quinta-feira, 31 de julho de 2014

SETE PERGUNTAS QUE EU FARIA AO ARRUDA NUM DEBATE

1ª. Por que passou a dizer que acredita em Deus só depois dos crimes cometidos?

2ª. Depois de violar o painel do Senado, primeiro negou, depois – chorando – assumiu o crime: por que foi tão veemente ao sustentar a mentira e tão frouxo ao dizer a verdade?

3ª. Num diálogo gravado entre Roriz e Eri Varela (https://www.youtube.com/watch?v=3H2cENq-hDM), você foi chamado de “cachorro, FDP, vagabundo, falso, mentiroso, safado, ladrão, malandro, bandido, sem vergonha, membro de quadrilha”. Hoje vocês são aliados. Você é tudo isso mesmo que falaram ou eles que são “cachorros, vagabundos, mentirosos etc.”?

4ª. Aquela imagem vista no Brasil e no mundo, em 2010, você recebendo um pacote de dinheiro: é trecho de um filme de ficção produzido pelo Steven Spielberg? Você estava gravando uma pornochanchada, dirigida pelo Arnaldo Jabor?  Ou era a primeira parte, em dinheiro vivo, da propina das negociatas feitas na terceirização dos serviços públicos do DF?

5ª.  Você vive a dizer que o povo – no voto - é quem deverá julgar seus crimes: então, significa que não há mais necessidade de judiciário, pois se o criminoso se candidatar e for eleito, será automaticamente inocentado? E se não for eleito, irá direto para cadeia?  Assim, o voto será a Lei e o Juiz?

6ª. Na rua, pedindo voto, diante do eleitor: você se sente um cara de pau? Acha que o eleitor é um idiota? Ou se sente parte da dupla caipira: embusteiro e mané?

7ª. Caso você seja eleito governador, no juramento de posse: jura proteger toda e qualquer roubalheira que ocorrer durante seu mandato? Jura em não cometer crime contra o patrimônio público, cuja pena seja menor que 365 dias na cadeia? Jura atender as pessoas em seu gabinete somente no escuro para que ninguém filme o que recebe?



Nonato Menezes

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