quinta-feira, 3 de maio de 2018

Doleiros presos pela Lava Jato já passaram pela Satiagraha, Banestado, Castelo de Areia e caso Siemens

    Dario Messer. Foto: Reprodução (OGLOBO)


Jornal GGN - Os doleiros presos na fase da Lava Jato do Rio deflagrada nesta quinta (3) já foram citados nas operações Satiagraha, Castelo de Areia, Banestado e caso Siemens. Mais de 40 mandados de prisão cumpridos pela Polícia Federal foram autorizados pelo juiz Marcelo Bretas.

Segundo as informações divulgadas nesta manhã, a operação surgiu a partir da delação premiada de Vinicius Claret, mais conhecido como Juca Bala, um doleiro utilizado pelo grupo do ex-governador Sergio Cabral.

O Estadão acrescentou que Alberto Youssef já havia dito que o líder do grupo e principal alvo da operação, Dario Messer, é o "doleiro dos doleiros."

Parceiros de Messer no mercado paralelo, os Matalon, cujo patriarca Marco Matalon é um dos "mais conhecidos doleiros de São Paulo", foram alvos da operação. A família foi investigada na Satiagraha por suspeita de ser atuado para Naju Nahas. O caso foi anulado pelo Supremo Tribunal Federal.

Segundo a operação "Câmbio, Desligo", a família Matalon movimentou 100 milhões de dólares entre 2011 e 2017. É o aponta a delação de Juca Bala.

"Outro alvo da operação de pedido de prisão por parte do MPF é o doleiro Marco Antônio Cursini. Alvo do caso Banestado, Cursini assinou um acordo de colaboração premiada que deu origem á operação Castelo de Areia. A investigação, anulada pelo Superior Tribunal de Justiça, investigou a construtora Camargo Coorrêa e foi a primeira a descobrir o cartel de empreiteiras depois alvo da Lav Jato. De acordo com Juca Bala, o doleiro teria voltado a atuar no mercado de câmbio paralelo em 2010", escreveu o Estadão.


Entre os alvos de pedido de prisão da “Câmbio, Desligo” também está o doleiro Raul Srour, que foi preso na primeira fase da Lava Jato, em março de 2014. "Srour também foi alvo do caso Banestado e recebeu dinheiro da conta secreta aberta por ex-diretores da Siemens em Luxemburgo", apontou o jornal nesta quinta (3). Há suspeita de que a conta tenha servido para pagar agentes públicos.

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