quinta-feira, 12 de julho de 2018

No domingo vimos mais um capítulo da sanha obsessiva de Sergio Moro contra Lula



Bom, a Copa do Mundo acabou. Como em toda Copa do Mundo houve uma série de surpresas. Já aqui no Brasil, surpresa nenhuma. Na terça-feira, dia 10, a magistrada Laurita Vaz, presidente do Superior Tribunal de Justiça confirmou que Lula não pode ser solto.

Quem jamais acreditou que seria solto, foi o próprio Lula. No domingo, dia 8 quando houve aquela guerra de alvarás. Ele disse para os advogados dele: “vocês estão achando que vão me deixar sair? Não vão”.

E é claro que não. Agora, duas coisas me chamam a atenção. Evidentemente, eu não tenho formação para discutir se o desembargador de Porto Alegre que mandou soltar o Lula, podia ou não podia.

De qualquer forma, no meu entender, o correto seria soltar o Lula e na segunda-feira manda prender de novo, e aí pune o desembargador. Mas nem isso.

Segunda coisa que se tornou muito evidente: a sanha obsessiva de Sergio Moro contra Lula. Sergio Moro é um obcecado, um desequilibrado. Como é que de Portugal, de férias, ele passa a mão no telefone e liga para o delegado, chefe da Polícia, lá em Curitiba, dizendo que é para não soltar o Lula, enquanto ele busca um jeito de que o Lula não seja solto. Liga para Raul Jungamann, o todo engomadinho, ministro da Segurança, que teoricamente é quem manda na Polícia Federal.

Não, não, não, quem manda na Polícia Federal, quem manda no Raul Jungmann e quem acha que manda no Brasil, chama-se Sergio Moro. E é impune. Absolutamente impune. É o tal que ele não acha que é deus. Ele acha que é professor de deus.

Lula vai continuar preso. Aquele domingo agitado foi um escândalo no mundo. Porque preso, julgado, condenado sem provas, baseado na palavra de um delator, agora fica claro. Os advogados de Lula vão continuar tentando. Eu acho que com toda razão.

Agora, foi uma vitória política importantíssima para o Lula. E uma derrota moral vergonhosa para o sistema judiciário do nosso país. Para uma Suprema Corte poltrã, omissa, e um abusador compulsivo que continua por aí. O nome dele é Sergio Moro. Está em Lisboa, Portugal.

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