sábado, 14 de julho de 2018

O imperativo do Pacto

Paulo Pinto/ Agência PT


Tenho insistido na proposta do Pacto Social e Nacional para o resgate do país. Acredito que não há outro caminho para o povo e para a Nação senão um grande entendimento social e político para superar a profunda crise em que nos encontramos, e à qual vai se superpor uma dramática crise ainda maior no plano das finanças especulativas mundiais. Falo de pacto entre diferentes, não entre amigos. Estes já estão no pacto.

Sem um pacto regrediremos décadas, talvez séculos na História. O país, neste momento, está inexoravelmente dividido entre esquerda e direita, progressistas e retrógrados, coxinhas e mortadelas. É ridículo. Com base nessa divisão, em face das consequências de uma crise financeira mundial à qual se somará a crise interna e o risco de guerra externa, entraremos na fase de convulsão social e, no limite, de uma guerra civil.

Moro é agente da CIA? Por Joaquim de Carvalho

    Ele (Foto: Reprodução/CNN)

Publicado por Joaquim de Carvalho

O parecer do subprocurador-geral da república Nívio de Freitas Silva Filho sobre a parcialidade de Sergio Moro é um das peças jurídicas que entrarão para a história como o relatório do coronel Job Lorena de Santana sobre o atentado do Riocentro, em 1981.

Segundo o coronel, não eram os militares que explodiriam uma bomba no show onde havia milhares de pessoas. Na verdade, eles estavam ali para garantir a segurança do espetáculo e acabaram alvo de um atentado realizado por organizações de esquerda.

Neymar é humano; desumano é o mercado político da bola


GUSTAVO CONDE
https://www.brasil247.com/

A campanha ‘NeymarHumano’, organizada por fãs (aham) é um desses equívocos de conceito que fazem a história da publicidade ser ao menos interessante. Neymar merecia algo melhor, até pela condição financeira que tem para obter produtos publicitários de qualidade.

A campanha faz uma compilação de imagens do jogador. Ora ele está chorando, ora cansado, ora beijando uma criança, ora caído, ora rezando, ora ‘com amigos’, ora vibrando e ora com outros clichês do mundo da hipocrisia. Tudo ‘amarrado’ com um texto precário e vitimista.

O brasileiro da CIA presta contas a seus chefes

Publicado por Joaquim de Carvalho
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/



sexta-feira, 13 de julho de 2018

Clarín: Estados Unidos manejam a Lava Jato para destruir o Brasil e a América Latina



Reportagem da versão chilena do jornal Clarín mostra como o governo norte-americano forma procuradores e influencia no fenômeno do lawfare para derrubar chefes de governo e impor novas lideranças comprometidas com as políticas de austeridade neoliberal Por El Clarín Chile, com tradução da Carta Maior Num discurso feito em julho deste ano, no qual felicitava […]


Reportagem da versão chilena do jornal Clarín mostra como o governo norte-americano forma procuradores e influencia no fenômeno do lawfare para derrubar chefes de governo e impor novas lideranças comprometidas com as políticas de austeridade neoliberal 

Psiquiatras, Capitalismo e Lava Jato


Cada vez mais a operação vai me lembrando o Manual de Desordens Mentais. Sugiro, então, incluir novas patologias — como o Transtorno de Acumulação e o messianismo jurídico

Por Priscila Figueiredo | Imagem: A Nau dos Insensatos, gravura alemã anônima (1498)


Já tinha lido algumas semanas atrás que o processo contra o reitor de Santa Catarina que se suicidou tem 817 páginas e nenhuma prova, mas a intervenção do último domingo, que acabou por impedir que se resgatasse Lula da masmorra da Polícia Federal em Curitiba, recrudesceu meu interesse pela Lava Jato e o alienista-chefe, Sérgio Moro, este que sobe nas tamancas quando descobre um petista solto sem tornozeleira. Embora criada a partir de um modelo italiano, a operação acabou por plasmar uma fórmula própria na síntese que fez entre a experiência local, a prisão sem o trânsito em julgado, responsável por mais de 40% da população carcerária, e o modelo europeu, cosmopolita, a operação Mani pulite, que por sua vez, na caça a políticos corruptos, também fez uso do mesmo expediente da prisão preventiva já comum entre nós. Como nos foi explicado antes por teoria, em 2004, o que então viria a dar base para a prática anos depois do nosso mais famoso juiz de 1ª instância: “isolamento na prisão era necessário para prevenir que suspeitos soubessem da confissão de outros (…). Não se prende com o objetivo de alcançar confissões. Prende-se quando estão presentes os pressupostos de decretação de uma prisão antes do julgamento”[1]. Mas então por que buscar lá fora o que já fazíamos? Nesse caso teria havido um “desrecalque localista”, para usar a expressão que um mestre da crítica literária entre nós cunhou ao analisar as vanguardas artísticas no Brasil dos anos 20 e aqui aplicamos para entender, feitas as adaptações necessárias, uma vanguarda jurídica: o procedimento italiano nos autorizou a usar em relação agora a outra classe de gente o que sempre fizemos com as classes socialmente inferiores, especialmente com os negros e negras pobres. Descobrimos mais uma vez a nós mesmos por meio do outro em que nos perdemos… A maneira como isso tem sido feito, porém, nos leva a perguntar se se trata de democratização do procedimento ou higienismo político por meio de uma técnica, que remonta à escravidão, de higienismo social. Talvez, e esta é uma a hipótese, pois me falta conhecimento suficiente da matéria, a operação italiana tenha procurado combater a corrupção na política enquanto a nossa, ao menos a partir de certo momento, a política, ou certos grupos políticos, através da corrupção. Ocorre que o métodos de exceção do encarceramento cautelar, já presentes no original, apenas favoreceram a mudança de patamar em que eram usados, potencializados com a produção em massa de delatores – é verdade que muitos deles liberados tão logo prestem seu serviço, pois o fim é, como disse certa vez um procurador, chegar aos peixes grandes por meio dos peixes pequenos, e talvez na verdade já se tenha, apesar de a operação continuar, chegado àquele que é o verdadeiro peixe-rei.

Em cima do muro, OAB se omite sobre HC de Lula

Publicado por Larissa Bernardes
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Foto: Nelson Almeida/AFP)

Publicado no Blog do Marcelo Auler
Durante a “chanchada do solta-não-solta de domingo”, como definiu Tereza Cruvinel em sua coluna no Jornal do Brasil nesta sexta-feira 13 – Esperando alguma luz – a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) emitiu nota oficial em que choveu no molhado.
Falou o obvio, Conselho Federal e Colégio de Presidentes de Seccionais destacam a necessidade de um judiciário moderador. Não tomou partido na celeuma criada a partir da determinação de um desembargador desobedecida pelo empenho pessoal de um juiz de piso em férias e de dois outros desembargadores iguais, como noticiamos em Registro 564/2018: do HC de Lula descumprido.

PT denuncia: Raquel Dodge falta com a verdade ao STJ; o “ódio autoritário” da PGR é “tão virulento” que ignora que Damous integra defesa de Lula


Raquel Dodge mente em peça ao STJ para atacar desembargador e deputados


A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, mentiu – ou ignorou grosseiramente um fato público notório – na peça em que pede ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a abertura de inquérito para investigar o desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, e os deputados federais Paulo Pimenta (PT-RS), Paulo Teixeira (PT-SP) e Wadih Damous (PT-RJ).

“Chama a atenção o fato de os impetrantes do Habeas Corpus, os Deputados Federais Wadih Nemer Damous Filho, Paulo Roberto Severo Pimenta e Luiz Paulo Teixeira Ferreira, não integrarem o grupo encarregado da defesa técnica do ex-presidente da República”, diz o texto do Pedido de Inquérito Judicial assinado pela PGR na última quarta-feira (11), omitindo o fato de Wadih Damous ser advogado constituído de Lula desde o mês de maio passado.