Tenho insistido na proposta do Pacto Social e Nacional para o resgate do país. Acredito que não há outro caminho para o povo e para a Nação senão um grande entendimento social e político para superar a profunda crise em que nos encontramos, e à qual vai se superpor uma dramática crise ainda maior no plano das finanças especulativas mundiais. Falo de pacto entre diferentes, não entre amigos. Estes já estão no pacto.
Sem um pacto regrediremos décadas, talvez séculos na História. O país, neste momento, está inexoravelmente dividido entre esquerda e direita, progressistas e retrógrados, coxinhas e mortadelas. É ridículo. Com base nessa divisão, em face das consequências de uma crise financeira mundial à qual se somará a crise interna e o risco de guerra externa, entraremos na fase de convulsão social e, no limite, de uma guerra civil.