quarta-feira, 14 de novembro de 2018

WhatsApp PROVA crime eleitoral de Bolsonaro



A militância pró-Bolsonaro não prima pela Inteligência, mas é muito ridículo essa gente comemorar declarações de redes sociais de que o “mito” NÃO pagou pelos INCONTÁVEIS “impulsionamentos” de postagens a seu favor e contra o PT na campanha eleitoral. Afinal, se ele não pagou, quem pagou? E se alguém pagou, foi crime porque só ele poderia pagar.

Na última segunda-feira, espalhou-se a notícia de que o Twitter, o Facebook e o Instagram informaram ao TSE que a campanha de Jair Bolsonaro não contratou propaganda eleitoral impulsionada. As três redes sociais afirmaram que não receberam pagamento da campanha dele para disseminar posts em perfis oficiais do então candidato a presidente.

De raso futuro, por Rui Daher


De raso futuro, por Rui Daher

em CartaCapital

Dos quase 150 milhões de brasileiros habilitados ao voto na eleição para presidente da República, cerca de 90 milhões, mais de 60%, escolheram o outro pretendente ou se expressaram pela não escolha e comparecimento às urnas.

Esses não me preocupam. Era seu direito democrático não considerar, tanto vencedor como perdedor, preparados para presidir um país complexo, em momento de crise política, econômica, social e, em breve futuro, institucional, ainda mais com o sistema econômico vigente no planeta em transição.

A Direita Mais Tosca do Mundo

Alan Santos/PR


O Brasil não é uma ilha. O processo acelerado de "fascistização" do país e a profunda crise da democracia brasileira não podem ser abstraídos de um pano de fundo internacional que é a grande crise do capitalismo, em sua atual fase de acumulação.

Com efeito, a configuração hodierna do capitalismo, sua crise e a prevalência de políticas econômicas ortodoxas e neoliberais vêm configurando um quadro social muito negativo, que repercute fortemente nas democracias e nos sistemas de representação política.

Repórter que deu o furo dos disparos pró-Bolsonaro ensina o ministro Barroso, do STF, a fazer perguntas

POR NOCAUTE

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Eleitoral, intimou nessa terça-feira a campanha de Jair Bolsonaro a prestar esclarecimentos, em até três dias, sobre 23 inconsistências na prestação de contas do ex-capitão.

Dos 23 tópicos apresentados apenas um faz menção ao uso indevido de despesas com mídias digitais – e ao ínfimo valor de seis mil reais: “Despesas com mídias digitais com empresa Adstream – R$ 6.260,00 – pedem números de notas fiscais”. Os demais tratam de questões igualmente irrelevantes, como informações sobre doações de… cem reais.

A esquerda brasileira é capaz de aprender?



As últimas eleições, é certo, se deram sob condições especialíssimas. E não apenas pela produção em escala industrial e ilegal de fake news.

Produto final de um golpe de Estado rentista-midiático, produzido entre 2013 e 2016 sob o comando do capital financeiro internacional e nacional, que logrou colonizar o Parlamento e o Poder Judiciário, as últimas eleições foram o golpe de misericórdia de todo o processo.

Desde 2013, o trabalho de destruição dos ainda frágeis consensos morais que sustentavam a jovem democracia brasileira foi levado a cabo, diuturnamente, pelo conluio entre a mídia venal, comprada pelos interesses rentistas, e o Judiciário, surfando na onda de criminalização da política.

Lula e os absurdos de um juízo que fez dele um cabra marcado para morrer. Por Joaquim de Carvalho

      Publicado por Joaquim de Carvalho

Gabriela Hardt, Lula e Moro

O julgamento de Lula na 13a. Vara Federal Criminal do Paraná é um escândalo e causa de justa indignação de todos aqueles que verdadeiramente amam a justiça.

Não é um julgamento, é um justiçamento promovido por quem se colocou ao lado do grupo político que fez de Lula seu principal adversário.

É como se Lula estivesse sendo julgado pelo próprio Bolsonaro, que já deu seu veredicto num discurso transmitido para seus apoiadores na Avenida Paulista:

Vitória dupla: Oposição e entidades da sociedade civil derrotam MP da privatização da água e consórcio Temer/Bolsonaro

Vitória dupla: Oposição e entidades da sociedade civil derrotam MP da privatização da água e consórcio Temer/Bolsonaro
              Foto: Gustavo Bezerra/PT na Câmara

Resistência e mobilização derrotam MP da privatização da água


O consórcio Temer/Bolsonaro sofreu nesta terça-feira (13) sua primeira grande derrota na Câmara dos Deputados, ao não conseguir pôr em votação a chamada “MP da privatização da água”.

A obstrução dos partidos de oposição, com ação direta dos deputados e deputadas do PT, e a articulação de várias entidades da sociedade civil impediram a leitura e a votação da Medida Provisória 844/18 (MP 844/18).

A MP abria caminho para privatizar os serviços de saneamento básico, aumentar o valor das contas de água e elevar as desigualdades sociais e regionais no País.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Villas Bôas e Bolsonaro: o motim se alastra e chega ao Planalto



A reveladora entrevista à Folha do general Eduardo Villas Bôas traz conclusões de que muitos já adivinhavam mas que são surpreendentes quando afinal vêm à tona em toda a sua realidade. Surpreende a falta de continência (com trocadilho) com que o representante maior das Forças Armadas assume sem pudores o gesto de intervenção militar nas decisões da Justiça.

Da voz do próprio comandante vem a público agora, meses depois, o péssimo exemplo dado aos seus iguais e subordinados. Ao pressionar explicitamente o Supremo Tribunal Federal em abril deste ano via twitter para não libertar Lula e assumir que calculou intervir, Villas Bôas descumpriu o decreto 4.346, de 2002, que proíbe aos militares brasileiros envolver-se em assuntos políticos. De quebra, o general descumpriu também o próprio Regulamento Disciplinar do Exército que classifica manifestação política como transgressão disciplinar.