James Joyce e Marcel Proust (Reprodução)
Tarso Genro (*)
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“Se a esquerda e os democratas autênticos não se unirem na diferença – para dar uma perspectiva mínima de segurança de futuro – as massas alienadas do trabalho regular e dispersas pela cultura do mercado, se deslocarão para o autoritarismo de direita em busca de socorro e proteção das milícias.”
Trato neste artigo dos pequenos e grandes compromissos na História e me inspiro mais uma vez em episódios da grande literatura do Século passado.
Proust e Joyce se encontraram somente uma vez em 1921, numa festa em homenagem a ambos, na casa do romancista Stephen Hudson. No seu livro “O mundo moderno – dez grandes escritores “, o professor Malcom Bradbury, crítico e romancista, narra assim este encontro:”Naturalmente, todos achavam que Proust não viria, mas ele veio. Joyce chegou tarde, um tanto bêbado, e só se aproximou de Proust quando este já estava saindo. Proust queixou-se do estômago e Joyce reclamou da vista. ‘Lamento não conhecer a obra do sr. Joyce’, disse Proust”. ‘Nunca li o sr. Proust’, disse Joyce”. E agrega o professor Bradbdury: