sábado, 29 de junho de 2019

Lacaios motivados

Eleições presidenciais: Uma Rede Globo despreparada para o processo de informação da sociedade

Por Leandro Fortes

Vamos deixar uma coisa bem clara. 

São seis as famílias que controlam os oligopólios de mídia, no Brasil, mas a culpa desse estado de coisas no jornalismo e, por extensão, no País, é dos jornalistas.

Os Marinho mandam, mas são os jornalistas que escrevem as matérias e assinam mentiras, distorções, injúrias e calúnias. São os jornalistas, os capachos, os serviçais. 

São os jornalistas que repetem versões mentirosas, sabendo-as mentirosas, apenas para agradar o chefe, o patrão e o recorte social do qual aspira fazer parte. 

No Brasil, jornalista chama patrão de colega, com diz Mino Carta. Força a amizade, se arrisca no jazz, na enologia e ostenta cultura inútil. Coloca em risco o orçamento doméstico para ser visto e amado pelo patrão. 

Vai em entrevista de autoridade passar vexame, pegar boca livre. Sofre, bovinamente, censura de perguntas, dá risada de idiotas sem graça, oferece bíblias, aceita versão de qualquer coisa, sem nenhum filtro crítico. 

São tratados ora como crianças retardadas, ora como lixo. Mas, ainda assim, tiram selfies ridículas tietando dementes, cretinos, herdeiros e proxenetas da política. Postam no Instagram, hashtag #Amooqueeufaço.

Sérgio Moro diz ter sido um "descuido" indicar testemunhas a Deltan Dallangnol, no processo contra Lula. Um juiz indicando testemunhas para os acusadores do caso que ele iria julgar!

O gado de redação replica, assim, com total inaptidão para o ofício e absoluta indigência moral: foi descuido, por favor, entendam, eu sou um merda, não posso falar outra coisa.

E, ainda assim, são chamados de comunistas pelos debiloides fascistas a quem, voluntariamente, servem. 

São criaturas que se merecem.

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