segunda-feira, 12 de outubro de 2020

A proteção de autoridades brasileiras à “Besta de Sobibor”


(do Fcebook)

O nazista Gustav Franz Wagner, que foi condenado a morte em Nuremberg pelo extermínio de 250 mil prisioneiros no campo de concentração de Sobibor, na Polônia, se refugiou no Brasil e quando foi descoberto em 1978 por Simon Wiesenthal, contou com a proteção de autoridades ligadas à ditadura militar, sendo os pedidos de extradição para Israel, Alemanha, Áustria e Polônia, todos negados.

O primeiro a negar a extradição do nazista foi o Procurador Geral da República do governo Geisel, Henrique Fonseca de Araújo, cujo filho é o fundamentalista de direita Ernesto Araújo, atual ministro das Relações Exteriores.

Com a chegada de Figueiredo ao Poder, o caso da “Besta de Sobibor” como Gustav Franz Wagner era conhecido, vai ao Supremo Tribunal e o STF do regime militar, também nega sua extradição.

Um dos votos contrários à extradição do nazista, foi o do ministro Carlos Thompson Flores, avô do presidente do Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4), Carlos Eduardo Thompson Flores, que moveu céus e Terra para garantir a condenação e a prisão ilegal do ex-presidente Lula.

Assim como o pai do ministro Ernesto Araújo e o avô do presidente do TRF-4 comungavam do mesmo entendimento, do mesmo ideal ideológico que manteve livre o nazista exterminador de 250 mil pessoas no campo de concentração de Sobibor, seus descendentes comungam do mesmo ódio pelo socialismo.

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