domingo, 3 de julho de 2022

Uma quadrilha de assalto

Imagem: Claude Cahun (1894–1954)

Por LEONARDO SACRAMENTO*

Como Sarkozy, Obama e a OTAN tentaram destruir a Organização dos Países Africanos

Barack Obama foi um presidente extremamente popular. Midiático e excelente orador, eclipsou as mazelas de sua política externa, deixada a cargo de Hillary Clinton e uma quadrilha de assalto. O legado da política externa obamista foi o aprofundamento da guerra ao terror, a tentativa de destruição da União Africana com o grosso das 100 mil bombas – o recorde entre os presidentes norte-americanos –, o aumento do jihadismo e a fragmentação de alguns países, notadamente a Líbia. Ganhou um Nobel da Paz – o prêmio da Academia Sueca ao gosto europeu.

Os e-mails trocados entre Hillary e Sidney Rosenthal, um ghost da família Clinton, publicizados pelo WikiLeaks, são um assombro – o que explica a sanha de pitbull do império. Para entender a política da OTAN e dos EUA na Líbia, analisaremos os e-mails enviados sobre o golpe no país, os quais servem como lume para a sua atuação na Ucrânia. Trataremos de e-mails dos meses de abril e maio de 2011. Todos deixam nua a política externa da OTAN, pois demonstram o planejamento militar e os interesses geopolíticos antes do assassinato do embaixador norte-americano em Benghazi pelo grupo jihadista Ansar al Shariah.

Em e-mail de 19 de abril, Rosenthal comunicou à então Secretária de Estado, cargo que lhe concedia o papel de ser a principal conselheira de Obama, que informações retiradas de “acesso direto” do comando rebelde líbio, submetido ao então Conselho Nacional da Líbia (CNL), expressavam um grande problema de relação com os ingleses e os franceses, pois os oficiais do CNL acreditavam que os europeus não concederiam materiais e treinamento, conforme o prometido.

Nutriam desconfiança para com os franceses por terem encorajado os rebeldes contra Kadafi; porém, o Serviço de Inteligência francês, a famosa Direção-Geral da Segurança Externa (DGSE), continuava a manter relação estreita com o general Abdul Fattah Younus, partícipe da deposição do Rei Idris ao lado de Kadafi, em 1969, e acusado pelo CNL de manter proximidade com o líder líbio. Younus foi morto pela milícia Mártires de 17 de fevereiro, acusado de visitar Trípoli para se encontrar com ministros de Kadafi. Ao mesmo tempo, o DGSE mantinha relações com Khalifa Haftar, opositor de Younus, a quem o CNL acreditava que possuía proximidade com os EUA por ter vivido vinte anos o american dream.

Segundo Rosenthal, antes da criação da zona de exclusão aérea da OTAN, a Argélia havia fornecido a Kadafi “tanques T55, T56 e T64”. Os oficiais do CNL estavam “frustrados com o fracasso da França em tentar bloquear esses esforços de fornecimento, pois “os líbios acreditavam que a França” continuava “a exercer algum grau de influência na Argélia”. Em outras palavras, a posição francesa era vacilante aos olhos dos oficiais do CNL, cuja dubiedade havia sido explicada em e-mails anteriores enviados pelo abnegado ghost à descuidada Secretária de Estado.

Segundo e-mail de 20 de março, Rosenthal relata que Nicolas Sarkozy planejava que a França ocupasse a liderança dos ataques contra Kadafi. Ele via como uma oportunidade para reafirmar a França como “potência militar”. Segundo as fontes ouvidas, os militares franceses estavam desapontados com o governo francês por não terem participado da invasão do Iraque em 2003, por diferença entre os países. Assim, “Sarkozy e seus conselheiros militares acreditam que as operações na Líbia” iriam “reconstruir a reputação dos militares franceses, que também foi prejudicada por um desempenho problemático na primeira Guerra do Golfo”. Logicamente, os franceses não entraram na guerra contra Kadafi por orgulho de seus militares. Continuemos a exposição de Rosenthal.

No início de abril, Jacob Zuma (à época presidente da África do Sul) visitou Trípoli e Benghazi em nome da “Organização da Unidade Africana (OUA)”.[i] Segundo Rosenthal, suas fontes lhe disseram que Zuma apresentou um plano de cessar-fogo, já que “a OTAN e os EUA não eram confiáveis para apoiar uma nação africana por um longo período de tempo”. Os rebeldes rejeitaram a proposta, em uma “decisão que foi facilitada pelo aumento dos ataques aéreos da OTAN contra as forças do exército líbio em Ajdabya”. Esse aumento ocorreu justamente na visita de Zuma, indicando apoio militar da OTAN, que estaria em estado de negativa e dubiedade no e-mail de 19 de abril. O bombardeio da OTAN (França) encorajou os rebeldes a recusarem a proposta da OUA.

Vamos a um ponto esencial do e-mail. Fontes ocidentais de inteligência afiançavam que Zuma acreditava “firmemente que seria um erro abrir um precedente permissivo a manifestantes/rebeldes para substituírem um chefe de Estado”. Embora Zuma continuasse popular, “seu governo tem sido atormentado por alegações de corrupção e outras atividades criminosas”. Ainda de acordo com as fontes, temia que “essas acusações pudessem colocar em risco o seu governo, particularmente se eles pudessem olhar para a Líbia e outros países do Norte da África como exemplos de sucesso”. Em 2021, Zuma foi preso por uma decisão do Superior Tribunal sul-africano, sob acusações vazias e sem objeto definido, em espelho à Lava-Jato no Brasil. A sua prisão gerou uma onda de protestos e revoltas, sobretudo em Joanesburgo. Sua pena de 15 meses foi arbitrada por não comparecer ao tribunal.

Diante dos ataques aéreos, Kadafi contratara mercenários bielorussos e sérvios, além de se entrincheirar na região de Sirtre, onde os membros da tribo Qadhadhfa formavam um cordão de isolamento contra as tropas da OTAN e dos rebeldes financiados pela França.

Esse estado de coisas, de absoluto caos, fundamentava a desconfiança do Conselho Nacional da Líbia em relação aos franceses de que o caos fosse parte de um cálculo. Em e-mail de 08 de abril, Rosenthal afirma que uma fonte com acesso ao Conselho Nacional da Líbia afirmara que os rebeldes viam um jogo duplo da OTAN, pois, apesar de combater Kadafi, constataram que Itália e França mantiveram contato com “membros do governo Kadafi”, a fim de “proteger a posição britânica no caso de a rebelião chegar a algum impasse”. Os militares do Conselho “suspeitam que, apesar das primeiras indicações de fornecer apoio militar clandestino aos rebeldes, nem o governo francês nem o britânico forneceram aos rebeldes equipamento e treinamento suficientes para derrotar as forças de Kadafi”.

Em outras palavras, “acreditavam que os franceses, britânicos e outros países europeus ficarão satisfeitos com um impasse que deixe a Líbia dividida em duas entidades rivais”. Ou seja, a aposta era o caos, pois não houve investimento efetivo para a resolução do golpe. Os rebeldes foram convencidos e apoiados inicialmente, mas não foram efetivamente sustentados para dar um fim ao conflito. O mais provável é que franceses e ingleses apostassem em um Líbia fragmentada desde o início, para que pudessem dividi-la em zonas de interesses e de atuação, como ocorrido com o continente africano após a Conferência de Berlim, em 1885.

Para se contraporem a aposta europeia, os militares do Conselho Nacional da Líbia consideravam a possibilidade de contratar empresas de segurança privada para treinamento. Reconheciam nessa posição uma saída melhor, pois caso aceitassem “ajuda clandestina da França e/ou Grã-Bretanha, esses dois países estariam em posição de controlar o desenvolvimento da Líbia pós-Kadafi”. Paradoxalmente, com bielorussos e sérvios na Líbia, o grupo Wagner (Rússia) pode ter visto uma grande oportunidade de negócios.

Entraram, ao que se sabe, em 2016 para apoiar o general Khalifa Haftar, o qual considerava o Serviço Secreto francês dúbio e traidor por ter negociado com ele e Abdul Fattah Younus, general morto por suposta proximidade com ministros de Kadafi. A França, por sua vez, apostava em intervenções soft power na região de Sirte (terra de Kadafi), colocando Ali Zidane, representante da Human Rights League (LRH), para persuadir as tribos e se unirem aos rebeldes, “antes que a luta realmente chegasse às suas regiões”.

Os Estados Unidos, por seu turno, mexiam os pauzinhos. Delegou a Ali Tarhouni, especialista da CNL, a missão de recuperar “as exportações de petróleo no leste da Líbia”, com o apoio do “Catar”, sempre ele, o “escolhido” para a Copa do Munido de 2022, mesmo com 6.500 trabalhadores escravizados mortos, e o grande financiador de Paris e do futebol e esporte europeus, do Paris Saint-Germain a corridas de Fórmula 1. Em 08 de abril de 2011, 20 dias após o início dos ataques da OTAN, os EUA estavam concentrados em “reiniciar as operações no terminal de petróleo em Tobruk”, no qual um enviado chegaria a Benghazi para facilitar o processo. Em 12 de setembro, o embaixador J. Christopher Stevens morreria queimado pelos mesmos rebeldes, já sob ascensão dos fundamentalistas islâmicos que Kadafi controlara e que, segundo o mesmo Rosenthal, estavam “discretos” em abril.

O Catar, sempre ele, já havia disponibilizado recursos financeiros para a CNL com o objetivo de “estimular o embarque de petróleo do leste da Líbia”. Segundo Rosenthal, “alguns traders de commodities entraram recentemente (sob contrato do Catar) para entregar produtos petrolíferos refinados aos insurgentes”. Notabilizaram-se as suíças Vitol e Glencore, que estavam operando em zona rebelde, mas que negaram para os EUA “qualquer envolvimento nessa remessa”.

A divisão territorial já era algo dado semanas depois do início dos ataques, ou melhor, era uma premissa de trabalho. Rosenthal se detém longamente sobre o Egito, que vivia as consequências da chamada Primavera Árabe, procurando ser o mais didático possível a Hillary Clinton. Apesar dos conflitos internos, a ascensão dos militares permitiu uma dada estabilidade política para a construção de uma plataforma geopolítica egípcia sobre a Líbia. A guerra civil na Líbia foi vista como uma “oportunidade de preencher o vazio do leste”. Para tanto, “o governo egípcio tem apoiado discretamente as forças líbias de oposição por meio de treinamento, armamento, comida, assistência médica e suprimentos, enquanto tentava organizar uma estrutura política”. Rosenthal também acusou que as tropas de Operações Especiais egípcias estavam atuando com as forças rebeldes.

O Egito também objetivava: (a) evitar uma crise de refugiados; (b) controlar o mercado de trabalho, uma vez que a Líbia era reduto de 1,5 milhão de egípcios, que remetiam “US$ 254 milhões aos familiares”, o que fora prejudicado por Kadafi, que impôs alguma burocracia aos estrangeiros – procurava-se construir um ambiente mais favorável aos desempregados egípcios em meio às revoltas que derrubaram Mubarak –; (c) controlar e conter movimentos jihadistas que vinculassem organizações líbias com as egípcias; (d) recursos petrolíferos; (e) aumento do poder regional, reestabelecendo-se algum protagonismo do país entre os árabes, em que protegeriam os líbios de Kadafi ao mesmo tempo que se distanciavam de “qualquer intervenção militar liderada pelas antigas potências coloniais”.

Aqui há duas observações a serem feitas: (1) havia um rompimento entre o Egito, que apoiou a zona de exclusão aérea, e Argélia, Iêmen e Síria, que votaram contra. Esses governos temiam “ o precedente que seria criado para seus próprios governos no caso de deposição de Kadafi”. A revolta armada na Síria começaria em 15 de março de 2011, enterrando o país no caos. Iêmen, de forma distinta, sentiria os efeitos em 2014, opondo duas forças regionais, Arábia Saudita e Irã; (2) Egito enxergava a Líbia como um país árabe. Se não árabe, de sua zona de influência por fazer fronteira e ter ligação histórica. A União Africana enxergava como um país africano, aproximando-se, ao menos, mais da posição de Kadafi e dos franceses, como veremos a seguir.

Pode-se concluir que parte substancial da desestabilização da região deve-se à proposital e planejada fragmentação da Líbia. Assim, Kadafi cumpria função estabilizadora na região. Ingleses, norte-americanos e, sobretudo, franceses sabiam desse dado. Pode-se, portanto, deduzir que a invasão da OTAN na Líbia tinha um papel maior ao atribuído pela organização ao país. Tinha um sentido regional e continental de desestabilização, que incluía todo o Oriente Médio e parte da África.

A elucidação vem em um e-mail de Rosenthal com um título primoroso: Cliente da França e ouro de Kadafi. Esse e-mail, de 02 de abril, reproduz a avaliação de um alto funcionário do CNL sobre o aprofundamento das disputas entre as facções. Ou seja, em 02 de abril, já havia uma avaliação de que o fracionamento era inevitável – todos os e-mails expostos após a essa data possuíam esse dado como premissa. Segundo o alto funcionário, essa divisão refletia o papel que a França exercia entre os rebeldes por meio do general Abdel Fateh Younis. De acordo com os franceses, “o governo de Kadafi detém 143 toneladas de ouro e uma quantidade semelhante de prata”, sendo que no final de março de 2011 “esses estoques foram transferidos para Sabha (sudoeste na direção da fronteira da Líbia com Níger e o Chade)”.

Até então guardado no Banco Central, o “ouro foi acumulado antes da atual rebelião e destina-se a ser usado para estabelecer uma moeda pan-africana”, baseada “no dinar”. Segundo Rosenthal a Hillary, “esse plano foi concebido para fornecer aos países africanos francófonos uma alternativa ao franco francês (CFA)”. Esse dado foi determinante para “a decisão do presidente Nicolas Sarkozy”. O ouro estava estimado em 7 bilhões de dólares.

Segundo os EUA, os planos de Sarkozy estavam orientados para cinco objetivos: (a) ganhar com o petróleo líbio; (b) aumentar a influência francesa no norte da África; (c) melhorar a posição do presidente na França; (d) posicionar melhor os militares franceses; (e) abortar a iniciativa de Kadafi de suplantar a França “como potência dominante na África francófona”. Ou seja, o objetivo central da França foi o de retirar o protagonismo político de Kadafi na África e preservar o franco francês nas antigas colônias, estabelecido como acordo para a meia independência. Em 2019, o CFA foi substituído pelo Euro por meio de uma moeda chamada Eco.

Em e-mail de 05 de maio as intenções ficam mais explícitas. A Força Aérea Francesa e o Ministério de Relações Exteriores passaram a “trazer suprimentos médicos e humanitários”. Os voos começaram no dia 13 de abril. Porém, as “fontes acrescentam que esses voos estão trazendo representantes de grandes corporações francesas, bem como oficiais do Direção-Geral da Segurança Externa (DGSE), todos os quais procuram estabelecer relações com os líderes rebeldes à medida que avançam”. Incluiu-se a ida de “executivos da petroleira francesa Total, a grande empresa de construção Vinci e a European Aeronautic Defence and Space Company N.V. (EAD)”. A estrutura é garantida por empresas privadas. Por exemplo, “as aeronaves para a operação são fornecidas pela Airbus, que é uma subsidiária da EAD”, e “voos subsequentes transportaram representantes do conglomerado Thalys e outras grandes empresas francesas, todas com laços estreitos com o governo do presidente Nicolas Sarkozy”.

Após as reuniões, “esses empresários franceses saem discretamente por estrada, via Tobruk para o Egito”, em “comboios” organizados “e protegidos por oficiais paramilitares da Grupo de Ação Especial/DGSE, que também usa essas visitas para estabelecer contatos na inteligência e em unidades do exército rebelde sob o comando do general Abdul Fatah Younus”. Segundo essas “fontes, tem laços de longa data com a DGSE”.

Conforme Rosenthal, toda a concepção da operação pertence a Bernard Henri Levy, um conselheiro privado do presidente que fazia as vezes de jornalista. Ele possuia contatos desde fevereiro de 2011, no início dos protestos. Em 22 de abril, ele e a CNL assinaram um acordo dando prioridade às empresas francesas “em negócios futuros”. De acordo com as fontes, Levy educadamente “deixou claro” que possuiam uma “dívida com a França por seu apoio inicial”, e que “Sarkozy precisava de algo tangível para mostrar aos líderes”. Ambos concordaram em estabelecer “discretamente” um “acordo”, evitando “irritar outros países envolvidos com os rebeldes”.

Pode-se depreender ao menos seis conclusões: (I) A França atuou de forma neocolonialista para manter o CFA sobre os países africanos; (II) A França assumiu grande protagonismo na derrubada e morte de Kadafi, inclusive na aposta da fragmentação territorial do Estado líbio; (III) Sarkozi envidou esforços, junto com ingleses, para que a Líbia deixasse de existir enquanto Nação; (IV) Toda a ação francesa foi assistida, em todos os sentidos, pelos EUA por meio do aparato da OTAN; (V) Catar aprofundou, desde então, os negócios na França, diversificando-se não apenas no esporte, a parte mais visível de Paris, mas na gestão petrolífera. É extremamente provável que esse aprofundamento de negócios entre os países e suas empresas decorra de acertos sobre a divisão do butim na Líbia. Em 13 de junho de 2022, a Total ganhou a concorrência e assinou um contrato de U$S 30 bilhões para o fornecimento de gás natural em campos no Catar.[ii] A construtora francesa Vinci foi uma das construtoras de estádios de futebol para o Mundial de 2022, sendo recentemente acusada de ter escravizado trabalhadores.[iii] Já a Escola de Estudos de Negócios de Paris abriu um campus em Doha; (VI) A União Africana aproximou-se vigorosamente da China por meio do incremento dos Investimentos Externos Diretos (IED) nos países africanos. Parte da indisposição dos países africanos e o não alinhamento com a pauta da OTAN sobre a Ucrânia, como na votação sobre a suspensão da Russia na Comissão de Direitos Humanos da ONU, em que houve uma grande reverssão de votos comparada com a resolução de recriminação aprovada pela mesma Assembleia Geral semanas antes,[iv] deve-se ao legado político da entidade no continente africano e, particularmente, na Líbia. O não alinhamento está respaldado pela proximidade com a China e agora com a Rússia, como se viu na expulsão do Exército Francês pelo Mali e pela República Centro-Africana, que se utilizam do serviço de forças militares e paramilitares russas, como o grupo Wagner, para combater forças jihadistas.

*Leonardo Sacramento é professor de educação básica e pedagogo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. Autor do livro A universidade mercantil: um estudo sobre a universidade pública e o capital privado (Appris).

 

Notas


[i] Há um equívoco de Rosenthal. A União Africana (UA) foi fundada em 2002, substituindo a OUA. Essa, por sua vez, foi fundada em 1963.

[ii] Disponível em https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/francesa-total-escolhida-para-explorar-no-qatar-maior-campo-de-gas-natural-do-mundo e em https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/06/13/francesa-total-se-junta-ao-catar-como-1o-parceiro-estrangeiro-em-projeto-de-gnl-de-us-30-bilhoes.ghtml.

[iii] Disponível em https://gauchazh.clicrbs.com.br/esportes/noticia/2015/03/construtora-francesa-e-denunciada-por-trabalho-forcado-em-obras-no-catar-4725201.html.

[iv] Em 02 de março de 2022, a Assembleia Geral da ONU aprovou resolução contra a Rússia por 141 votos, 35 abstenções e 5 contrários. Em 07 de abril, a mesma Assembleia Geral suspendeu o país do Conselho de Direitos Humanos por 93 votos favoráveis, 58 abstenções e 24 contrários.

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