Roberto Jefferson e José Dirceu (Foto: Reprodução | Lula Marques)
“O que vale a palavra dele e o que vale a minha”, afirmou o advogado e ex-ministro José Dirceu em entrevista ao programa Conversas com Hildegard Angel
O programa Conversas com Hildegard Angel deste sábado (22), às 21 horas, traz a primeira parte da entrevista o advogado e ex-ministro José Dirceu, que fala sobre a perseguição que sofreu com o mensalão, a luta contra a ditadura e os rumos do Brasil, o governo Lula e a democracia.
Segundo ele, o mensalão foi um instrumento político e depois a Lava Jato transformou num instrumento de poder estatal para “começar a tentativa de destruir o PT, eliminar o Lula como liderança política no Brasil e o objetivo final era prender o Lula”.
“O mensalão, hoje, para a nova geração, pois já se foram 17 anos, é fácil de entender. É só olhar quem é o Roberto Jefferson e quem sou eu. O que eu fiz naquela fatídica madrugada que terminou no dia 1 de dezembro de 2005 até hoje.e o que o Roberto Jefferson fez. O que vale a palavra dele e o que vale a minha”, afirmou.
“O Brasil foi aceitar - e a mídia tem muita responsabilidade e a própria Justiça - uma mentira, uma farsa que eu era o chefe do mensalão, o que nem o STF aceitou”, acrescentou ele, enfatizando que “não se pode tirar o fio da história do mensalão dos aloprados e da Lava Jato”.
Sobre o momento atual, Zé Dirceu falou sobre a independência do Banco Central e a política de juros altos do Banco Central.
“Fernando Henrique demitiu Gustavo Franco numa canetada porque Gustavo não queria fazer o que ele queria. Depois colocou o Francisco, que foi o Francisco, o breve, o Chico Lopes que durou 48 horas. E toda a mídia, o establishment, bateu palma. E agora não pode mais demitir presidente do Banco Central. Não pode porque o Lula ia ganhar a eleição”, frisou.
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