
Lula, militares e os atos terroristas bolsonaristas de 8 de janeiro (Foto: ABR)
A convicção de impunidade de quem estuprou o tecido social estimula a delinquência para cometer novas barbaridades
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O erro da conciliação é presumir o silêncio e a apatia como meio para aplacar a ânsia belicosa e fascista de oponentes sedentos por sangue e dominação.
É criar uma realidade fantasiosa de espíritos pacificados por obra da tolerância, do esquecimento e da resignação para evitar atritos.
Essa visão romanceada e pueril na mesma medida precede e subscreve a reprise de atos (mais) violentos porque soa como covardia e fraqueza.
A convicção de impunidade de quem estuprou o tecido social estimula a delinquência para cometer novas barbaridades.
O alastramento do bolsonarismo a partir da projeção de quadros paridos pelo líder da seita prova o efeito inverso do acovardamento vendido como receita de paz.
Essa gente deletéria se jacta em comissões parlamentares e suja o bom senso com pautas, ações e narrativas danosas ao Brasil.
Anistia, criminalização do porte de drogas, ideologia de gênero, fake news, cristofobia e outras evacuações mentais se valem da condescendência à barbárie.
Abdicar do combate ideológico – do silêncio sobre o golpe de 64 a concessões ilimitadas – é regar a semente do próprio infortúnio.
Nem toda (ilusão de) paz é boa – o conflito faz bem à coragem.
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