sábado, 28 de setembro de 2024

Israel, o país que mata


Nonato Menezes

Algo de assustador continua a acontecer no mundo. Israel é um país geograficamente minúsculo. Demograficamente insignificante, do ponto de vista quantitativo. Mas de uma índole extremante violenta. Com uma nação tolerante com a barbárie.

Vivemos num momento em que os donos do poder, da força e do dinheiro estão acovardados. Todos cúmplices de assassinatos de inocentes e de comunidades vulneráveis e indefesas. E só se manifestam com retóricas vazias, com mentiras que não conseguem esconder o profundo desprezo pela vida humana.

A História do chamado “mundo ocidental” não tem como ser narrada se não for com sangue. Da Roma Antiga aos nossos “natais”, nada de grandioso tem ocorrido sem derramamento de sangue, sem mentiras e sem covardia.

É guerra de “100 anos”, de invasões brutais e assassinatos cotidianos que o “Ocidente” tem se alimentado ao longo dos séculos, enriquecido e sempre a empurrar uma concepção ideológica de civilidade.

Que civilidade têm os franceses quando a verdade revela as atrocidades praticadas na Argélia? Os ingleses que tem uma História de pirataria, invasões, saques e violações em todos os níveis? Dos belgas, que espalham “cultura Clássica", mas praticaram um dos maiores genocídios da História humana no Congo? Dos alemães, dos portugueses, dos espanhóis, dos italianos, com seu fascismo? Dos EUA, uma “nação” com pulsão de morte?

É imprudente responsabilizar só os governos ocidentais por essa História de horror. O povo ocidental sempre cultuou a barbárie. Dos Vikings aos americanos do Norte, nada foi plasmado e construído sem violência, sem saques, sem mentiras.

Se a História nos serve para compreender o presente, vale considerar o apoio do “Ocidente” a Israel. Apoio travestido de civilidade a um País que mata.




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