Jorginho Ramos // https://www.facebook.com/
Não me admira o "triste fim" do jurista Miguel Reale Jr. e o papel que ele exerce no GOLPISMO ! Na comissão de impeachment ele fez um papel meio patético, balbuciante e com lábios trêmulos, babava de ódio na gravata (como diria Nelson Rodrigues..).
O pai dele, o jurista Miguel Reale, fez parte, ao lado de Plínio Salgado, Gustavo Barroso e Alfredo Buzaid, da nata e corpo dirigente da Ação Integralista Brasileira, movimento político nacionalista, de extrema direita e racista, que teve destaque no cenário político brasileiro durante a década de 1930. Em 1938 os integralistas tentaram derrubar Getúlio Vargas pelas armas.
Atacaram a tiros o Palácio Guanabara. Getúlio e sua segurança, de armas na mão, atiraram contra eles e resistiram até a chegada de forças militares que controlaram a situação e prenderam os agressores. Os integralistas brasileiros praticavam o que Graciliano Ramos chamou de fascismo tupiniquim. Eram seguidores de Hitler, com uma "pegada" nacionalista, e uma representação meio caricata, mas cruel e perversa, do nazismo em terras brasileiras.
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O ataque foi feito por um grupo de 80 integralistas, entre a zero hora e as duas horas do dia 11 de maio de 1938, ao Palácio Guanabara, residência oficial do Presidente, em uma tentativa de depor Vargas e reabrir a Ação Integralista Brasileira , que Vargas tinha fechado no ano anterior. Os integralistas, liderados por Severo Fournier, quase conseguiram entrar no palácio Guanabara e matar Getúlio, mas o Exército e a Polícia Especial chegaram no último momento e controlaram a situação.
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Integralistas investem contra o Palácio Guanabara, então residência do Presidente da República. (1938)
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