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À E, o resultado do ataque ao ônibus do Boca na tarde de sábado, 24/XI; à D, a chegada dos jogadores ao estádio do River, sob efeito do gás de pimenta (Reprodução/SportBible)
O Conversa Afiada reproduz reportagem do jornal Pagina 12, de Buenos Aires (clique aquipara ler o original, em Espanhol):
Diego Maradona deu a sua opinião sobre os atos de violência ocorridos ontem no Estádio Monumental e relacionou os fracassos nas operações de segurança com a crise que eclodiu no governo de Mauricio Macri. Poucos minutos após o ônibus do Boca Juniors ser apedrejado quando tentava se aproximar do estádio, o camisa 10 declarou, do México: "Esta é a mudança em que o povo votou". O astro esclareceu que repudia a violência, mas disse que o presidente "não sabe o que é o barro", ao destacar que ele não se importa com o que aconteceu porque "ele foi filho de milionários".
A referência histórica do Boca se mostrou consternado pelo ataque que manchou a final da Libertadores, mas inscreveu o que aconteceu em um contexto mais amplo de violência. "O do meu país é lamentável, está todo desorientado. Na Argentina de hoje é um terror sair para a rua", destacou Maradona em entrevista coletiva, depois que sua equipe, o Dorados de Sinaloa, chegou à final da segunda divisão do futebol mexicano.
Maradona sugeriu que esses eventos são um reflexo da crise na Argentina desde que Mauricio Macri assumiu a Presidência, no final de 2015. "Não há segurança, há roubos, as pessoas não comem. O presidente prometeu - não a mim, porque eu não votei nele e jamais votaria - e enganou muitas pessoas [ao dizer] que ia mudar isso e aquilo, e hoje estamos na pior situação em muito tempo", disse ele.
Como em outras ocasiões, aproveitou o microfone para dizer o que pensa do Presidente: "A presidência que Macri está fazendo é a pior de todas os tempos. Nós, argentinos, merecemos o que temos porque votamos nele".
(...)
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