Eles
Nonato Menezes
Bolsonaro lembra Calígula por suas bizarrices. Ambos, notórios idiotas.
No palco da História, Calígula revela-se como desvairado, cuja pronúncia de seu nome, por si, exala odores inquietantes.
Calígula é mais conhecido por seus desvios de conduta. Na esfera pública quase nada há como iniciativas e ou atitudes virtuosas. O que deixou feito, como pessoa pública, entrou no balaio dos exageros e do desperdício. Pouco ou quase nada fez de relevância para suprir carências sociais.
Intra paredes ou na vida privada, como se diz, Calígula deixou seu mais amplo legado. Era tarado pela irmã, Julia Drusilla. Fez dela o ícone de suas fantasias sexuais. Difamou e abusou de criados e criadas. Não impôs limites às suas atitudes violentas e libidinosas.
Em suas festas depravadas, inchado de poder, Calígula costumava abordar convidados e perguntava:
- Você sabia que posso te matar?
Nosso Calígula, também, tem muito de grotesco. Prestar continência à bandeira de outro país e se vangloriar de ter detalhes de um assassinato ocorrido na ditadura são apenas duas manifestações de seu vasto catálogo de bizarrices.
Não é de estranhar, salve se sua internação ocorrer antes, num evento qualquer, que ele aborde uma convidada e pergunte:
- Você sabia que eu posso te estuprar?

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