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A esquerda hoje, pede estupidamente o impeachment do Bolsonaro, repetindo o mesmo erro do Aécio e seguidores, e como se não bastasse, ainda abandona ao bel prazer da Justiça Eleitoral,
Primeiro Colocam o palhaço, para que o povo e a Esquerda peçam o ditador! Crime perfeito, até mesmo com a cooperação das vítimas!
A sociedade brasileira na sua maioria, fora uma parcela minoritária de palhaços, não aceitaria de bom grado mais uma ditadura militar no país.
Existe, porém, uma estratégia militar chamada aproximações sucessivas , baseada na técnica de aproximações da tábua matemática de logaritmos.
Essa técnica já fora citada por diversas vezes pelo Mourão em entrevistas e em seus diversos vídeos no youtube, onde pregava abertamente um golpe militar!
Consiste basicamente essa estratégia em aproximar-se furtivamente do objetivo; em passos pequenos mas constantes, até alcançar a vítima que pasta tranquilamente sem nem desconfiar do perigo.
Essa técnica, usada por predadores na natureza, sofreu uma evolução ao ser utilizada pelos “humanos” no campo militar. Ela consiste em banalizar o caos e o perigo até que a vítima, no caso, a sociedade, canse de reagir a esse estado de tensão constante e então passe cada vez mais a descuidar-se. Comece a julgar que as consequências que antes na normalidade pareciam catastróficas e absurdas; com a banalização constante do mal e dessa situação caótica, agora passe a parecer menos ruim e nem um pouco absurda. Esse efeito da estratégia é potencializado, quando se emite diversos alarmes falsos, (como ameaça de golpe militar) que servem tanto para desacreditar a hipótese de ocorrência do perigo, como uma forma de testar as instituições, *tanto no que se refere ao seu grau de alerta* , quanto à sua capacidade e coragem para reagir.Tudo isso vem ocorrendo na sociedade brasileira nos últimos anos, e a escolha de Bolsonaro como o candidato da direita golpista, nada tem de acidental ou impensada! Logo que acabou a Ditadura Militar era inimaginável alguém pedir novamente a intervenção militar, ainda mais alegando os mesmos motivos e com as mesmas promessas que com mais de 20 anos de ditadura, jamais foram cumpridas! A começar pela promessa, repetida nos mesmos termos hoje , de que seria uma intervenção breve, seguida rapidamente do restabelecimento da democracia... É a já conhecida promessa do “vou colocar só a cabecinha”. Todos sabemos como terminou, mas os jovens de hoje não sabem, por culpa da esquerda e da direita democrática(essa minoria), que preferiram ficar gritando “tortura nunca mais”, mas passaram 32 anos no governo e não criaram um museu da ditadura em cada estado da federação! Mas o fato é que com as aproximações sucessivas , iniciadas por Bolsonaro, e na perfeita figura patética de um palhaço, que ninguém levaria e nem leva a sério nos dias de hoje, temos atualmente muita gente pedindo uma intervenção militar! Pedido de nova quartelada, que antes era impensável, mas hoje temos até a Esquerda, pedindo a substituição do palhaço medroso, pelo seu vice ditador! Vice que é muitíssimo mais habilidoso e inteligente que o Palhaço Presidente. Vice, que hoje posa de lobo em pele de ovelha, falando bonito em democracia e outras coisas lindas que a sociedade e a imprensa gostam de ouvir. Parece que vocês nunca assistiram filmes policiais, com a figura do “tira” mau e do “tira” bom!É claro que Bolsonaro não quer largar o osso, mas a cúpula militar já sabia disso desde o início, e apostava no seu desgoverno para que o povo e a Esquerda o retirasse sem tiros e sem sangue e colocasse o Mourão, um militar de alta patente, que ao contrário do Bolsonaro, tem o apoio e o respeito de toda a cúpula militar. E carta branca para torturar e matar, se for preciso! E o mais curioso: colocado ali pelo Povo, pela Esquerda e até por parte da Direita.
A SOLUÇÃO DO IMBRÓGLIO: É SOBRE TER ESTRATÉGIA, PEITO E PAGAR PRA VER!
A esquerda hoje, pede estupidamente o impeachment do Bolsonaro, repetindo o mesmo erro do Aécio e seguidores, e como se não bastasse, ainda abandona ao bel prazer da Justiça Eleitoral, uma ação que pede a Cassação da chapa Bozzo/Morão, que poderia dar uma reviravolta no atual estado de coisas, colocando os militares fora do governo. Nem um único Mandado de Segurança para que se julgue a ação na Justiça Eleitoral (protocolada logo após asceleições). Nem mesmo uma conversa ao “pé do ouvido” do Relator desse processo, que atualmente encontra-se sentado sobre o mesmo!Nos encontramos hoje numa encruzilhada e temos só duas opções: 1) Ou tiramos o palhaço e colocamos o ditador militar, assumindo o risco e o drama de consciência de ter legitimado sem sangue uma ditadura sangrenta! Lembrando que o Bozzo é apenas tolerado, pela cúpula das forças armadas, na esperança de que nós venhamos a ungir nossa própria desgraça com uma nova ditadura militar, colocando Mourão! 2) a segunda opcão seria os partidos interessados na democracia, juntarem-se e promoverem uma conversa ao pé do ouvido do relator na Justiça Eleitoral , para que julgue o pedido de Cassação da Chapa Bozzo/Mourão, e entrem com Mandado de Segurança contra ele, caso o mesmo negue-se a julgar a ação! O processo tem até vídeo com empresários na presença do Bozzo, reconhecendo terem cometido crime eleitoral, pois confessam que pagaram impulsionamento ilegal via what zap para a campanha do miliciano. Não é difícil obter o apoio do Decano e ex-Ministro Celso de Melo, que já se mostrou contra as manobras ditatoriais do Executivo para implantar a Ditadura! E até mesmo não parece muito complicado, com o auxílio dele e/ou de outra pessoa certa e influente, como o ex-ministro Nelson Jobim, explicar e convencer outros ministros, de que uma ditadura do Executivo traz desprestígio à Corte e rouba poderes dos Ministros e do Judiciário, além de ser passaporte certo para mais 24 anos de obscurantismo, barbárie e mediocridade! Mas essa segunda opção só funcionará com o povo nas ruas, pedindo cassação da Chapa Bozzo/Mourão, e não impeachment!
CONCLUSÃO
É claro que a segunda opção pode ocasionar uma antecipação do movimento golpista dos militares. Mas vocês preferem deixá-los escolherem a hora e as circunstâncias em que mais cedo ou mais tarde agirão? Já dizia a prudência, bem antes do Vandré, “que quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Ou preferem atitude bem mais sensata, que é corrermos o risco de pagarmos pra ver, se eles marchariam mesmo desorganizados e sob influência do elemento surpresa (surpresa de terem perdido seu representante no executivo)?!Que eu saiba, militares não agem por impulso e muito menos, marcham sem elaborar uma estratégia.
E isso leva tempo, sem contar o fato de que, tendo seus representantes fora do Executivo, tudo fica mais difícil, podendo inclusive seus oficiais golpista serem demitidos com uma só canetada do novo presidente, antes mesmo que possam dizer “sentido”! Não é demais cogitar: se optaram pelo golpe branco, para empossar o Mourão, seja talvez por ausência de unidade das Forças Armadas, quanto à protagonizar uma quartelada golpista.
E nenhum exército pretende marchar dividido, como já disse uma vez o próprio Mourão, em vídeo.Ou frustramos o golpe agora, ou passaremos à história como os “frouxos” que legitimaram uma segunda ditadura, cujos golpistas nem mesmo pretextos novos inventaram!
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