domingo, 6 de abril de 2025

Bolsonaro sempre traiu e seu ódio ao País supera o limite da canalhice

Jair Bolsonaro (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)


"Para defender os interesses dos Estados Unidos, Bolsonaro se virou contra os empresários milionários do mundo rural, do comércio e da indústria pesada"

Davis Sena Filho
brasil247.com/

Impressionante pelo alto nível de traição e o profundo desprezo pelo Brasil, além da total ausência de brio, quando um ex-presidente da República — o único que não conseguiu se reeleger após a democratização — toma as rédeas da submissão, da vassalagem e desse modo escancara o seu vil e sórdido complexo de vira-lata, que de tão rasteiro, irresponsável e inconsequente chega a humilhar até os cachorros caramelos que perambulam pelas ruas de todo o País.

Eu estou a mencionar, meu camarada, o sujeito infernal de modos e pensamentos fascistas de nome Jair Bolsonaro, um demônio inelegível, que além de estar prestes a ser preso, continua a agitar o País com suas micaretas provocativas e desrespeitosas nas ruas, a pregar abertamente a não obediência às determinações da Justiça, a atacar os juízes do STF e o procurador-geral da PGR, bem como insiste ainda em pedir anistia para seus crimes, o que denota o próprio reconhecimento de ser um criminoso em vez de se defender nas barras dos tribunais, como o fez com honra e coragem o adversário que o derrotou nas urnas, Luiz Inácio Lula da Silva.

Como não passa de um covarde e avesso a encarar de frente os fatos e as realidades que se apresentam, Bolsonaro se vale de mais uma covardia das milhares e milhares covardias que ele cometeu pelos seus caminhos tortuosos e plenos de perversidades, quando agora resolve usar novamente os bolsominions presos que ele abandonou na Papuda e na Colmeia como trunfos para tentar escapar de ser também um presidiário.

Faço esse preâmbulo para ilustrar o caráter e o comportamento de tal personagem que luta para manter a ferro e fogo a divisão do Brasil e dessa maneira se aproveitar para continuar na “crista da onda” em termos de ambição política, mesmo sendo considerado réu, unanimamente, pela 1ª Turma do STF.

Seu autoritarismo é tão incontrolável e desproporcional à sua falta de inteligência, que é impossível para Jair Bolsonaro se moderar em um momento de sua vida que requer o mínimo de sensatez, tranquilidade e de estratégia política para enfrentar da melhor maneira a cadeia que se avizinha para guardá-lo entre as grades.

Porém, esse indivíduo sem eira nem beira continua em seu périplo espinhoso, a andar por veredas tortuosas e a continuar a atacar as instituições republicanas e a sociedade civil organizada, a sistematicamente negar o óbvio ululante, que ele sempre foi, de fato, o chefe dos golpistas, que tentaram mergulhar o Brasil, mais uma vez na história, em uma ditadura civil-militar, em pleno século XXI do terceiro milênio.

Contudo, e diante dessas graves realidades políticas, Bolsonaro não para de azucrinar a civilização brasileira, a tentar prejudicá-la, como o fez quando foi presidente da República e enveredou pelo desmonte criminoso do Estado brasileiro em todos seus setores e segmentos, de tal forma que até os dias de hoje o Governo Lula-3 realiza um processo de reconstrução e recuperação do que foi destruído, abandonado e muito prejudicado.

Não satisfeito em quebrar literalmente o Brasil, pois os números e índices econômicos e sociais de seu desgoverno ultraneoliberal foram baixíssimos, o político radical impôs ao povo uma inominável humilhação ao causar-lhe retrocessos quanto aos seus direitos, porque até a fome voltou a assombrar os brasileiros.

Não satisfeito em cometer insanidades em série, Bolsonaro se alia às sandices do tresloucado Donald Trump, o presidente estadunidense de ambição ditatorial, que em 2021 violou as regras eleitorais, não aceitou a derrota nas urnas e ainda estimulou a fúria dos bolsominions norte-americanos, que invadiram o Capitólio e promoveram um quebra-quebra criminoso, além de ter acontecido cinco assassinatos, sendo que inúmeros seguranças, servidores e policiais ficaram feridos.

Trump, em sua loucura à la Nero ou Calígula, resolve não somente ser o presidente dos Estados Unidos, mas quer se transformar no “imperador do mundo”, a criar confrontos em todos os cantos do planeta e causar, inevitavelmente, uma guerra econômica e comercial sem precedentes, inclusive com seus (ex-)parceiros da Otan e com os países grandes da Comunidade Europeia, a ter a China como seu principal alvo.

Uma realidade que, absolutamente, poderá dar fim ao terrível e insano neoliberalismo, doutrina que vem sendo imposta de maneira hegemônica desde a década de 1970, que endeusa o livre mercado e combate as ações governamentais de fiscalização e controle e, principalmente, os investimentos por parte dos estados nacionais, mesmo quando oligopólios poderosos causam rombos na economia, no sistema bancário e prejudicam profundamente as populações de vários países.

Bolsonaro foi um câncer e continua a contaminar a sociedade brasileira. Com sua patota fundamentalista do mercado, corroeu o organismo estatal, a atingir com força as estatais estratégicas para a soberania do País, as universidades públicas e os órgãos de fiscalização e controle, tanto na área financeira e fiscal quanto em setores da Saúde, com destaque negativo para a vacinação de combate à Covid-19.

O ex-capitão, que ameaçou explodir quartéis por causa de dinheiro (salários) e ser profundamente indisciplinado quanto à hierarquia, prejudicou também e deliberadamente, os setores ambientais, quando Bolsonaro diminuiu orçamentos de órgãos ligados à proteção do meio ambiente, impediu a realização de concurso público, apoiou o garimpo ilegal, liberou um sem-número de agrotóxicos proibidos e ainda incluiu outros para que empresários e fazendeiros tivessem acesso a mais lucros.

O mandatário de extrema direita ainda permite a invasão de terras indígenas, a causar-lhes mortes por doença e arma de fogo, bem como fechou os olhos para a violência no campo, a fazer do MST um inimigo figadal do governo mais fascista e entreguista que se tem notícia na história do Brasil, após a redemocratização. Somente Michel Temer, o golpista e usurpador, foi tão entreguista como esse sujeito, que sonhava em ser o ditador eterno do Brasil, a viajar na maionese em cima de motocicleta e jet ski.

Vingativo e rancoroso, ressentido e invejoso, Jair Bolsonaro carrega tudo isso dentro de si desde sua infância. Um exemplo fático é seu comentário ressentido sobre a piscina que a família do deputado Rubens Paiva tinha em sua fazenda no Vale da Ribeira, em São Paulo. Suas palavras propagam mágoa e rancor, não por causa de ideologia, mas seguramente por inveja. Violento, mas fanfarrão e covarde, o ex-presidente tem vocação para destruir, porque um predador natural e um esquizofrênico em seus pensamentos deletérios e ações dignas de um patife.

Depois de bater continência, em 2019, à bandeira estadunidense em uma vassalagem vergonhosa, Bolsonaro recorrentemente defende os Estados Unidos com um ardor que nem um sujeito natural do país yankee o faria. Sem nenhuma autoridade norte-americana pedir para ele defender os interesses dos Estados Unidos, Bolsonaro, traidor da Pátria que é, apenas dá continuidade à sua vida e carreira de traições, tanto no âmbito institucional quanto em termos políticos e particulares, porque o rosário de queixas quanto às suas traições é longo, sendo que muita gente já relatou sua má conduta nas tribunas parlamentares, nos governos, na imprensa e também na internet.

Por isso, nada que surpreenda quando a ministra-chefe de Relações Institucionais do Brasil, Gleisi Hoffmann, evidencia que a oposição bolsonarista tentou impedir no Parlamento a aprovação de uma legislação de defesa econômica, no momento em que Donald Trump começa a taxar o mundo, em particular o Brasil, em 10% dos seus produtos de exportação. O PL, partido de Bolsonaro, como sempre faz e fez, volta-se mais uma vez contra os interesses do Brasil, dos trabalhadores e aposentados, não somente nessa questão da taxação, mas em todas as questões que possam beneficiar o povo brasileiro e o desenvolvimento do País em todo e qualquer segmento ou setor da economia.

Bolsonaro pediu à bancada entreguista do PL para votar contra a aprovação da legislação de reciprocidade, ou seja, que o Brasil também possa taxar os produtos dos EUA e, por sua vez, proteger a economia interna do País. Bolsonaro declarou ser contra a legislação para a defesa do Brasil e se disse a favor dos interesses tarifários dos estadunidenses e do Governo Trump.

Trata-se realmente de um traidor que traiu por toda sua vida. É a sua praxe. Trata-se, sobretudo, de um vassalo desavergonhado e um pária da subserviência, sem ter qualquer vínculo com os interesses e a soberania do Brasil e a emancipação de seu povo. Esse sujeito ordinário, inacreditavelmente, foi presidente do Brasil, o que, sobremaneira, foi uma tragédia de resultados diabólicos, como a morte de 700 mil brasileiros por Covid-19.

Jair Bolsonaro tem de ser preso. Ele viola a ordem democrática e desrespeita as leis, a causar transtornos políticos e sociais. Bolsonaro é o chefe da intentona golpista de 8 de janeiro de 2023. A ‘Revolução dos Manés’, dos bolsominions abduzidos pela religião, pelas mentiras, pela ignorância, pelo fanatismo, pela violência e pela burrice.

Nunca vi tantos analfabetos políticos juntos, como se fossem uma manada de gado reacionário, de bois brabos unidos pela imbecilidade. Enfim, um bando de apedeutas, mas perigosos, pois muitos deles foram condenados pela Justiça e outros estão sendo julgados. Falta o Jair Bolsonaro ser encarcerado, juntamente com a alcateia de golpistas que o apoiou. Na verdade, uma verdadeira cáfila que o assessorou no seu desgoverno perverso e lamentável.

Tratou-se, na realidade, da pior das piores escórias que chegaram ao poder no Brasil, a superá-la apenas a ditadura militar de 1964 e a chegar perto de tal tragédia o desgoverno elitista e antipatriota do usurpador e golpista Michel Temer, que portou-se como um entreguista subalterno e cafajeste, a trair a presidente constitucional e legítima Dilma Rousseff, além de rasgar os votos de quase 55 milhões de brasileiros que escolheram votar na candidata do PT.

Os parlamentares do PL que apoiam Bolsonaro votaram contra a legislação de proteção dos interesses do Brasil. Bolsonaro foi contra o agronegócio, base de sustentação da extrema direita, que o apoiou caninamente em seu desgoverno e nas eleições a presidente da República.

Para defender os interesses dos Estados Unidos, Bolsonaro se virou contra os empresários milionários do mundo rural, do comércio e da indústria pesada.

Ele deu uma banana para todos do agronegócio. Traiu! Se tivesse tempo quando comandou seu desgoverno de extrema direita, certamente que ele iria empacotar a Petrobras e entregá-la inteira para as petroleiras multinacionais dos Estados Unidos e às suas sócias pelo mundo afora. Afinal, pela lógica perversa dele, coisa boa o povo brasileiro não pode ter, mas apenas a gringada malandra e esperta, que o trata como um vassalo infeliz.

O Brasil precisa urgentemente derrotar o bolsonarismo como o fez com o integralismo, guardada as devidas proporções. São fascistas brasileiros impregnados de neoliberalismo, que o Donald Trump está a enterrar por meio de ações protecionistas em âmbito mundial. Como se diz no jargão político: ‘A cadela do fascismo está sempre no cio’. Não se pode brincar com o fascismo e nem deixar os fascistas chegarem novamente ao poder. É isso aí.



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