
Fontes: Cubainformación
Ficamos surpresos e perplexos ao ver a notícia de que o Prêmio Nobel da Paz foi concedido à infame María Corina Machado. Muito já se escreveu sobre essa audácia desde então; no entanto, permitam-me relembrar quem é essa mulher.
Quem é María Corina Machado?
A paz não é exatamente o que caracteriza a política venezuelana de extrema-direita María Corina Machado. Seu histórico de desestabilização e terrorismo é extenso.
Segue um breve resumo:
1. Com a Súmate, uma organização financiada pelos EUA para promover a interferência no país, ela promoveu o caos e a desestabilização como parte da agenda do golpe de 2002 e da tentativa subsequente de sabotagem da greve do petróleo de 2002-2003.
2. Durante a breve ditadura (48 horas) do empresário Pedro Carmona, em abril de 2002, Machado assinou o Decreto Carmona, um documento ilegítimo que dissolveu os poderes e serviu de base para crimes contra a humanidade, como cercos, perseguições e assassinatos políticos contra o povo.
3. Mentir faz parte do seu modus operandi. Em 2011, quando era pré-candidata da oposição à presidência, Machado simulou um tiroteio na popular paróquia 23 de Enero, em Caracas, para atrair a atenção da mídia. Um telefonema que ela mesma fez revelou a farsa.
4. Machado é conhecida por promover atos terroristas. Juntamente com Leopoldo López, ela orquestrou um plano chamado "La Salida" (A Saída), que em 2014 deixou dezenas de mortos no país. Ela também fomentou uma espiral de violência de rua conhecida na Venezuela como "guarimbas", na qual dezenas de pessoas inocentes morreram; uma delas foi queimada viva por tropas de choque incitadas por seu discurso de ódio.
Invasão estrangeira
Ela é uma notória defensora da intervenção militar na Venezuela, não apenas na situação atual devido à presença dos EUA no Caribe, mas sempre em sua atuação pública, mesmo quando no passado era ignorada nos planos dos EUA e das elites da oposição para desestabilizar o país.
– Em 2014, enquanto atuava como membro do parlamento, ela usurpou uma posição na delegação panamenha na Organização dos Estados Americanos (OEA) e implorou a essa instituição que aplicasse a "Carta Democrática" contra o país caribenho, a fim de provocar uma invasão militar da Venezuela.
Em 2019, ela defendeu a criação de uma força militar de "manutenção da paz" para acompanhar a invasão por Cúcuta, na Colômbia, promovida por Juan Guaidó naquele ano. Seu desejo era público: "Comunidade internacional, não basta apenas fornecer ajuda. É preciso entrar", disse ela na época.
Sanções
– Em 2015, ele foi uma das principais figuras que solicitaram publicamente as "sanções", que se tornaram mísseis contra a economia da Venezuela e comprometeram a saúde, a estabilidade e o bem-estar social de milhões de venezuelanos.
As medidas coercitivas unilaterais solicitadas por Machado desencadearam uma migração econômica induzida de milhares de venezuelanos. Machado tem se aproveitado dessa situação para manipular os migrantes venezuelanos, prometendo-lhes que retornarão ao país, ignorando o fato de que a causa dessa migração econômica está diretamente relacionada ao efeito das sanções que ela mesma solicita aos EUA. Além disso, ela tem apoiado a política do presidente Donald Trump de perseguição à população migrante.
Ataques
1. As autoridades venezuelanas implicaram Machado em inúmeras conspirações para minar a estabilidade nacional, por meio de atentados a bomba em locais públicos e assassinatos seletivos de figuras políticas.
2. Recentemente, Machado foi implicada em um plano para atacar a embaixada dos Estados Unidos em Caracas com explosivos e justificar uma intervenção militar americana.
3. Nas investigações das forças de segurança, Machado aparece como a promotora de planos para atacar espaços públicos e figuras da Revolução Bolivariana, antes e durante os últimos processos eleitorais, o último deles: as eleições presidenciais de 2024.
4. De acordo com a investigação, Machado foi a responsável pelo ataque terrorista contra o Complexo Muscar da PDVSA, no estado de Monagas, no leste da Venezuela. O ataque teve como objetivo gerar instabilidade nacional, visto que a usina de gás produz 80% do gás do país.
5. Para levar a cabo o ataque contra a central de gás em Monagas, Machado aliou-se a Erik Prince, um mercenário americano que declarou a sua intenção de gerar violência através de planos de assassinato.
6. Machado é acusada de promover um ataque fracassado ao Complexo Guri em 2024, após gritar fraude nas eleições presidenciais, para deixar o país sem poder, assim como aconteceu em 2019.
7. É uma aliada do sionismo israelense, responsável pelo genocídio em Gaza e mantém laços estreitos com setores da extrema direita global que se opõem às causas justas da humanidade.
Em todos os sentidos, a Sra. Machado é uma hipócrita, e sua paz pertence à sepultura, à morte.
José A. Amesty Rivera / Instituto Simón Bolívar (ISB) pela Paz e Solidariedade entre os Povos.
Chave: 61993185299
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