por : Lasciva
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Três da tarde. Saio para sentir o calorzinho dos poucos
raios de sol capazes de atravessar por entre as nuvens. O vento gelado de
inverno balança meus cabelos, que bate no rosto. O contato da pele com a
energia solar me aquece e me faz sorrir. Chacoalho a cabeça para trás,
massageio com os dedos. É só o que quero, naquele momento: um pouco de ar
fresco e luz do sol.
Em busca de um local mais tranquilo para meditar em contato
com a natureza, subo a escadaria no fim da rua. No meio do percurso, a ventania
agita minha saia e deixa totalmente à mostra a calcinha transparente que estou
usando. Os dois únicos passantes da rua não conseguem deixar de olhar, lá
embaixo, aquela perspectiva do meu bumbum de fora. Encabulada, escondo-me
detrás de uma trepadeira florida, onde já não conseguem me ver.
Acabo tropeçando nas folhas e caio ajoelhada na escada.
Sento-me no chão, para limpar o barro das minhas pernas. A pedra gelada em
contato com as minhas coxas me causa arrepios. Sinto os músculos se contraírem
involuntariamente. Vejo os bicos dos seios ouriçados sob a malha fina do
vestido. Ali, longe do alcance da vista de quem quer que seja, tocar-me parece
irresistível.
Enfio a mão dentro da calcinha e começo a me bolinar. Não
quero que ninguém veja, mas difícil controlar a empolgação diante de minhas
próprias volições. Em certo momento, já não consigo me conter. Tudo o que quero
é mais prazer. Desejo apenas gozar.
Sobre o Autor
Lasciva nunca foi capaz de reprimir sua libido. Então
decidiu explorar os aspectos mais íntimos da sua sexualidade e registrar tudo o
que a excita em forma de palavras. Elas estão em lasciva.blog.br. Para
acompanhar suas perversões diárias, siga-a no Twitter: @_lasciva.
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