segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O GDF E A CRISE. QUE CRISE?


Nonato Menezes

O ano de 2015 será relembrado como o ano da crise no GDF.

Nos primeiros meses de governo a crise tinha sido criada pelo governo anterior.

Quando culpar o governo anterior passou a não fazer mais sentido, recorreu-se à crise em si.


A falta de dinheiro, na visão do governo, justifica o descumprimento de acordos e drible na legislação.

Então, a crise é justamente por falta de dinheiro. Será?

A arrecadação prevista para 2015 era de R$ 14,2 bilhões em tributos.

Até outubro foram arrecadados R$ 11,2 bilhões. Um acréscimo de 2,9%, comparado com o mesmo período do ano anterior.

Para o caso específico da Educação.

Se (se!) o governo cumprir a Constituição, 25% do que foi arrecadado, ou R$ 2,8 bilhões, serão destinados ao Ensino do Distrito Federal.

Tem mais.

R$ 1.652.807.782,38 foram repassados pelo Tesouro Nacional, até novembro, como Transferência Constitucional do FUNDEB.

Do FNDE foram R$ 328.779.037,43, para despesas de programas como a alimentação escolar, por exemplo.

Do Fundo Constitucional o GDF já recebeu, aproximadamente, R$ 2,9 bilhões de reais.
Então, até novembro, a crise financeira do Governo do Distrito Federal deve ser compreendida assim: em bilhões de reais.


E deve ser apreciada com belas mentiras.

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