A ESCOLA QUE DISCUTE SEU MUNDO, TENDE A MELHORAR SEU DESEMPENHO E A AJUDAR À SOCIEDADE NA SOLUÇÃO DE SEUS PROBLEMAS
Sua Escola é assim? É cega, surda
e muda diante de muitos problemas que só ela tem?
Se não é, comporta-se como tal!
Por mais de vinte anos convivi
com a problemática escolar. E ao comparar os procedimentos políticos e
pedagógicos da década de noventa, por exemplo, em quase nada se diferenciam dos
de hoje. Tudo parece tão igual, exceto alguns indicadores que pioraram
sensivelmente.
A Reprovação, por exemplo, que
àquela época chegou, aproximadamente, a 16%, da 5ª à 8ª séries, em 1998; em
2014, nos mesmos quatro anos de estudo, foi acima de 15%.
Considerando-se o acréscimo nas
matrículas, significa que o número absoluto de reprovados neste ano, foi maior
do que do anterior. Ou muito mais adolescente jogado na amargura da Reprovação
Escolar.
Para ficar apenas em mais um
exemplo, vale citar o que vem ocorrendo com a formação docente.
No comércio de ensino, onde se
pode pagar até R$ 199,00, ao mês, para ter um título universitário, nada se
pode esperar, senão a ruína da formação docente, sobretudo, da parte que se
submete ao perverso Contrato Temporário de Trabalho.
Então, pergunta-se: a Escola discute estes ou
qualquer um dos itens da lista abaixo, aproveitando o tempo destinado à Coordenação,
por exemplo?
Claro que não!
Nossa Escola não se sente
responsável, nem está preocupada com nenhuma destas questões.
Estes assuntos não são com ela. Nada
disso lhe diz respeito. Eles não fazem parte do programa, nem constam nos livros
didáticos.
Também não significa nada para o
Sindicato da categoria de professores e menos ainda, para os atuais ocupantes
da Secretaria de Educação.
Se a Escola é quem convive e sofre com todos esses problemas
e ao mesmo tempo se omite em fazer qualquer discussão a respeito, quem deverá,
então, se preocupar?
Talvez o presidente da República, o Governador, os deputados
Distritais, os palpiteiros da mídia ou, quem sabe, o próximo secretário de Educação do Distrito Federal!
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