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O mundo inteiro está estarrecido com a sessão do golpe na Câmara dos Deputados. Aquele deprimente "show" dos horrores.
Na TV portuguesa um jornalista descreveu como "uma assembléia geral de bandidos, comandada por um bandido".
Toda a imprensa internacional está vendo da mesma maneira: é golpe, e é golpe sujo dado por corruptos e traidores para tomar o poder e se auto-anistiarem. Vice conspirar para assumir o poder, só em filme de ficção nas grandes democracias e no fim do filme o vice acaba preso. Mas aqui é "normal".
Dilma é a voz solitária, entre as autoridades brasileiras em exercício, que ainda defende a dignidade do Brasil diante da infâmia do golpe perpetrado por corruptos e conspiradores.
Dilma é a voz da dignidade que resta do Brasil ao mundo. É a voz dissonante da imagem de republiqueta de bananas que os golpistas jogaram o Brasil.
O STF calado "só" peca por omissão, o que já não é pouca coisa diante da dimensão e gravidade do problema. Mas quando dois ministros abrem a boca sai isto daí embaixo:
Mas, bem feito! As declarações estão registradas para a história na capa do jornal "O Globo" (*). Como aquela capa do golpe de 1964 que dizia "Ressurge a Democracia" no primeiro dia dos 21 anos de ditadura.
Cada um entra para história como escolhe. Fazer o quê?
(*) E o jornal ainda "caprichou" para sacanear Ricardo Levandowisky e Marco Aurélio de Mello, os dois que mais tem feito ressalvas ao golpe, ainda que discretas. O Globo colocou uma foto de arquivo deles ao lado de Celso de Mello na capa de baixo da manchete com a declaração que é só do Toffoli. Ficou parecendo que a declaração foi dos três.
De novo, bem feito! Ao longo do tempo, fizeram por merecer o castigo. É o preço da "liberdade da imprensa" mentir e manipular, sem que o judiciário garantisse direito de resposta proporcional à ofensa e restabelecendo a verdade.
Na TV portuguesa um jornalista descreveu como "uma assembléia geral de bandidos, comandada por um bandido".
Toda a imprensa internacional está vendo da mesma maneira: é golpe, e é golpe sujo dado por corruptos e traidores para tomar o poder e se auto-anistiarem. Vice conspirar para assumir o poder, só em filme de ficção nas grandes democracias e no fim do filme o vice acaba preso. Mas aqui é "normal".
Dilma é a voz solitária, entre as autoridades brasileiras em exercício, que ainda defende a dignidade do Brasil diante da infâmia do golpe perpetrado por corruptos e conspiradores.
Dilma é a voz da dignidade que resta do Brasil ao mundo. É a voz dissonante da imagem de republiqueta de bananas que os golpistas jogaram o Brasil.
O STF calado "só" peca por omissão, o que já não é pouca coisa diante da dimensão e gravidade do problema. Mas quando dois ministros abrem a boca sai isto daí embaixo:
Celso de Mello diz: "que a presidente comete um gravíssimo equívoco ao fazer essa avaliação [dizer que é golpe], pois o processo que pede o seu afastamento no Congresso está correndo dentro da normalidade jurídica".É esse o problema, vossa excelência. A "normalidade jurídica" é aquilo que vimos no domingo do golpe do Cunha. E é isso que deixa o mundo estarrecido com o que se passa no Brasil.
Dias Toffoli diz pior: "Alegar golpe é ofensa às instituições brasileiras".Esse é o problema, vossa excelência. As "instituições brasileiras" funcionando do jeito que vimos no domingo do golpe do Cunha é que é uma ofensa ao povo brasileiro, com o consequente vexame internacional.
Mas, bem feito! As declarações estão registradas para a história na capa do jornal "O Globo" (*). Como aquela capa do golpe de 1964 que dizia "Ressurge a Democracia" no primeiro dia dos 21 anos de ditadura.
Cada um entra para história como escolhe. Fazer o quê?
(*) E o jornal ainda "caprichou" para sacanear Ricardo Levandowisky e Marco Aurélio de Mello, os dois que mais tem feito ressalvas ao golpe, ainda que discretas. O Globo colocou uma foto de arquivo deles ao lado de Celso de Mello na capa de baixo da manchete com a declaração que é só do Toffoli. Ficou parecendo que a declaração foi dos três.
De novo, bem feito! Ao longo do tempo, fizeram por merecer o castigo. É o preço da "liberdade da imprensa" mentir e manipular, sem que o judiciário garantisse direito de resposta proporcional à ofensa e restabelecendo a verdade.
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