segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Rede Globo prepara mais um exercício de manipulação para enganar incautos


Rede Globo prepara mais um exercício de manipulação para enganar incautos

Por Mário Augusto Jakobskind
Colunista do Brasil de Fato

Quer dizer que a TV Globo, useira e vezeira em manipular a informação com o objetivo de enganar os incautos, está conclamando os seus telespectadores no sentido de mandarem um vídeo de alguns segundos para comentar sobre o que desejam para o Brasil. A campanha para o envio de mensagem parece que os seus idealizadores estão lidando com debilóides ignorantes no manejo de celulares.

Mas isso é apenas uma parte do que vem por aí. Não é necessário nenhuma bola de cristal para adiantar o que ocorrerá em matéria de manipulação, até porque, como é costume do esquema Globo, não serão apresentadas mensagens que eventualmente entram em choque com o pensamento retrógrado da família Marinho. Os leitores por acaso imaginam o que fariam os editores se recebessem uma mensagem dizendo que “o Brasil seria muito melhor e mais saudável se não tivesse a Rede Globo para enganar os brasileiros incautos?”
Somente as mensagens de interesse do esquema Globo serão divulgadas. E, portanto, podem imaginar o que vem por aí e com o objetivo de na prática ajudar o candidato que mais estiver sintonizado com o esquema Globo. Podem ser Geraldo Alckmin, Henrique Meirelles e, dependendo de um milagre de aparecer melhor nas pesquisas, o patético Rodrigo Maia.

Quem tiver dúvidas sobre o que está sendo previsto aqui, basta acompanhar, se tiver estômago, o noticiário do Jornal Nacional a partir do momento da divulgação das mensagens. Mas a TV Globo pensa que engana os brasileiros e as brasileiras minimamente conscientes em relação à manipulação da informação. 

Para combater realmente a manipulação, só resta mesmo que o candidato à Presidência do país se comprometa a regular a mídia, exatamente para evitar o que vem acontecendo há tempos por aqui. Essa perspectiva provoca pânico na família Marinho, que tem feito o possível para na base da mentira divulgar que quem defende essa perspectiva estimula a censura, quando ocorre exatamente o contrário, ou seja, regulamentar a mídia, algo comum em vários países ocidentais, significa democratizar a informação.

Tudo isso é por demais óbvio, sobretudo em um momento em a opinião pública está sendo convocada para escolher democraticamente quem vai suceder o lesa pátria Michel Temer, galgado de forma golpista à Presidência da República, inclusive executando um projeto repudiado pelo menos quatro vezes nas urnas.

Não se pode garantir desde já a manutenção da regras do jogo. Se os golpistas de 2016 sentirem que correm perigo vão tentar de tudo para evitar o veredicto das urnas. Não se trata de um exercício de futurologia, mas apenas a constatação do óbvio, ou seja, o temor do julgamento pelo povo do projeto que vai executando Temer e sua patota vinculada ao mercado financeiro.

A Globo, por sinal, é uma das mídias que mais apoia esse projeto e está fazendo o possível e o impossível para a sua manutenção, custe o que custar, inclusive convocar incautos para enviarem suas mensagens, como a campanha já iniciada no Jornal Nacional.

Mário Augusto Jakobskind é jornalista e escritor. Foi colaborador de "O Pasquim" e redator e editor, no Rio de Janeiro, da revista "Versus", a primeira publicação de caráter latino­americano publicada no Brasil.

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