sábado, 27 de julho de 2019

Hacker diz que Castor de Mattos saiu da Lava Jato por financiar outdoor

Ele teria participado do financiamento de um outdoor com elogios à Lava Jato. Procurador é irmão de advogado que atuou no processo de João Santana

Por Jornal GGN
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Jornal GGN – O hacker preso pela Polícia Federal na Operação Spoofing, Walter Delgatti, teria dito, segundo informações passadas à revista Época, que o procurador Diogo Castor de Mattos foi afastado da força-tarefa da Lava Jato por conflito com o exercício da função.

O procurador teria participado do financiamento de um outdoor perto do aeroporto Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba, para defender a Lava Jato.

Castor de Mattos é irmão de um advogado, Rodrigo, que teria atuado na delação de João Santana e Monica Moura. A relação foi mencionada por Gilmar Mendes em sessão do Supremo Tribunal Federal. O ministro pediu à Procuradoria Geral da República providencias (investigação) e, até hoje, a PGR não se manifestou sobre o caso.

De acordo com Época, advogados entraram com pedido de investigação da autoria e da forma de financiamento do outdoor por entender que ele fere “o princípio constitucional da impessoalidade”.

Não há detalhes sobre o que o hacker teria dito à PF, mas a matéria de Época denota que ele ficou sabendo do caso de Castor lendo mensagens fruto da invasão no celular de procuradores.

Apesar disso, a revista informa que, reservadamente, quando Diogo foi afastado – em abril de 2019 – os colegas especularam que o motivo era questão de saúde mental e estafa.

O hacker também afirmou que invadiu o celular de Dilma Rousseff, Pezão, Manuela D’Ávila – que teria passado o contato de Glenn Greenwald – entre outras personalidades políticas. Em nota, Manuela afirmou que recebeu contato de um hacker “do exterior”, e que intermediou o contato com o jornalista do Intercept, de fato.

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