Marcos Valério, lá de Belo Horizonte, informa que Lula mandou matar Celso Daniel. É a velha Veja de volta, com a mesma falta de criatividade, com os mesmos roteiros cinematográficos, em torno dos mesmos vilões e dos mesmos factoides.
É a revista que anunciou que as FARCs iriam invadir o Brasil, que Cuba mandava dólares para o PT em garrafas de rum, que milhares de dólares entravam em envelopes no Palácio do Planalto. A revista se autodestruiu, tentou se refazer, mas a síndrome do escorpião falou mais alto.
Não adianta. O preço do subdesenvolvimento é elevado.
No Estadão, espalha-se o terror, de que a saída de Lula irá promover a radicalização entre esquerda e direita, o Alto Comando está incomodado e o país pegará fogo. Anuncia-se que a grande aposta branca, Luciano Huck, será prejudicada com a polarização e apenas Bolsonaro terá a ganhar.
No Supremo Tribunal Federal (STF), no fim da sessão, o presidente Dias Toffoli alerta que, como presidente, terá que pensar seu voto sobre a 2ª instância com menos liberdade do que teria apenas como Ministro.
Enfim, a marcha da insensatez não encontrou seu ponto de retorno. Ainda prosseguirá por algum tempo a guerra insana pelo poder, enquanto Bolsonaro e Guedes vão desmontando, peça por peça, qualquer veleidade de projeto de país.
Na vizinhança, Chile, Venezuela, Argentina, Peru, Equador pegam fogo, com a falta de sensibilidade das políticas públicas, o descuido total com o bem-estar dos cidadãos. Há a necessidade premente de reconciliação nacional, em todos os níveis, de desarmar o ódio, buscar os pactos.
A guerra intestina produziu Bolsonaro e seu exército de zumbis, desmontou políticas públicas que levaram décadas para serem montadas, espalha a selvageria por todos os cantos do país.
Mas os poderes institucionais – com destaque para a mídia – persiste no vale tudo.
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