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O "populismo" parece ser a aposta para uma esquerda que descrê da possibilidade de reavivar a luta de classes. Até Nancy Fraser empresta seu prestígio à tese do "populismo progressista" como alternativa possível ao neoliberalismo.
Laclau aponta que o populismo, um discurso político sempre acusado de ser vago e indeterminado, deve ser entendido como resposta a uma realidade social que é, ela própria, marcada por vagueza e indeterminação.
Sempre achei que esse veredito precisaria ser demonstrado. A realidade social é mesmo tão vaga, tão indeterminada? O que isso quer dizer?
Ou vaga e indeterminada é nossa análise, preguiçosa ou impotente diante de uma realidade complexa?
Mesmo deixando isso de lado, convém lembrar que o próprio Laclau não cansa de afirmar o caráter produtivo do discurso político - sua resposta à outra acusação constante contra o populismo, de que seria "mera retórica".
Nesse caso, o populismo seria reflexo ou produtor da vagueza e indeterminação da realidade social?
E, sendo assim, o melhor caminho é mesmo apostar nessa gelatina discursiva ou, ao contrário, buscar uma articulação política e discursiva que parta de uma identificação mais nítida dos eixos centrais de dominação social e dos grupos afetados por eles?
Eu vejo uma esquerda contaminada por ideologias e devaneios anticristãos,e que esta deteriorando sua imagem de força, e a luz do PT esta se apagando aos poucos no coração do povo, porque Lula mudou muito e seu coração não é mais do povo, e mesmo dona Marisa foi enterrada definitivamente com a estrela petista, mas quem sabe Boulos será a salvação da esquerda novamente!
ResponderExcluirPartido Político sem ideologia é mais que fantasia. Cada uma!
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