Diante de constantes ataques do imperialismo mundial, o maior esporte nacional precisa de uma ampla campanha de defesa
Em defesa ao esporte mais popular do Brasil e do mundo | Foto: Reprodução
Há anos que o futebol brasileiro tem sofrido ataques por meio de uma covarde campanha da imprensa golpista, com o objetivo claro de atacar aquilo que o futebol nacional tem de melhor, desde as arquibancadas lotadas pelas torcidas organizadas até a habilidade e a irreverência que levam à criatividade do jogador brasileiro.
Em uma entrevista ao portal golpista UOL/Folha, o atual atacante pelo Santos, Marinho, deixa evidente a sua oposição sobre a forte pressão que a imprensa golpista faz sobre o futebol brasileiro, rebaixando o esporte no país com a secundarizarão do talento dos atletas e, principalmente, dos ataques a Neymar, o maior jogador no mundo hoje, mas que tem sofrido brutais ataques do imperialismo. Desde de o bloqueamento de seus bens por “sonegação”, até um suposto assédio a uma modelo – que nunca foi provado até hoje – tudo isso sobre os holofotes da mídia imperialista, e claro, com a cooptação da esquerda pequeno burguesa.
Uma conclusão que podemos tirar, sobre a colaboração de certos setores da esquerda com a desmoralização de Neymar e consequentemente o futebol nacional, é uma matéria da Carta Capital, destacando Neymar como uma representação de “Brasil fracassado”, no sentido de que em plena pandemia que tem dizimado milhares de brasileiros por dia. O fato de jornalistas se debruçarem sobre a final da Champions League representa o Brasil da “democracia impossível” e, mais adiante, a matéria parte para uma sequência de elogios ao PT, que foi desde o processo de redemocratização no fim dos anos 70 até a vitória de Lula em 2002, sem se estender mais sobre Neymar.
Ou seja, uma análise confusa, sem pé e nem cabeça, com o objetivo claro de apenas desmoralizar o jogador e se destacar como uma “vanguarda da esquerda” , mas em momento algum da matéria, é apontado quem realmente deveria se articular para a derrubada do atual presidente ilegítimo e, sem propostas de defesa do esporte mais popular do país, os partidos da esquerda.
Outro grande ataque ao futebol brasileiro, é o recorde de contratações de técnicos estrangeiros neste ano, fazendo com que os dois principais campeonatos do país, séria A e B, tenham mais técnicos estrangeiros do que ligas europeias, como a espanhola e a italiana. Ou seja, o país que tem a única seleção pentacampeã, parece que não sabe mais formar seus jogadores e seus times, fato que é completamente divorciado da realidade, mas a tentativa de difundir essa ideia, tem confundido muitos torcedores desavisados.
Toda essa asquerosa campanha difamatória contra o futebol nacional tem pelo menos dois objetivos claros: depreciar os jogadores, técnicos e os times nacionais visando fins comerciais, para aumento da exploração pelos capitalistas que atuam nesse mercado multimilionário, do qual o Brasil é o maior “fabricante” de bons jogadores e, favorecer o futebol europeu, que expressa a exploração econômica que os burguesia imperialista impõe aos países de capitalismo atrasado – a quantidade de atletas sul-americanos que atuam nas ligas europeias confirma os apontamentos.
É de extrema urgência denunciar todo esse ataque que o esporte mais popular do país tem sofrido dentro e fora dos campos e as consequências dessa campanha difamatória, que é a burguesia internacional articulando para dominar todo futebol. É preciso que todas as torcidas organizadas e o povo de um modo geral se unam para denunciar esse ataque que o futebol tem sofrido dos capitalistas internacionais e da imprensa golpista, juntamente com a política da extrema direita de repressão policial aos torcedores, proibindo torcidas organizadas e a livre manifestação nos estádios.
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