terça-feira, 28 de maio de 2024

Funcionário de Soros queima largada e pede aposentadoria de Lula


Jean Wyllys "fim do protagonismo do PT", "diálogo com direita" e Tebet na presidência


O ex-deputado federal pelo PSOL e atualmente filiado ao PT Jean Wyllys voltou a ocupar os holofotes, como que ressuscitado do além em que se encontrava desde que saiu da Secretaria de Comunicação (Secom) do Governo Federal, fazendo a alegria da imprensa golpista. Isso porque o funcionário da ONG Open Society (do banqueiro George Soros) usou suas credenciais de “esquerdista”, concedidas pela esquerda pequeno-burguesa, para declarar que “Lula já deu”. As palavras exatas de Wyllys ao podcast Futeboteco foram:

“Na minha opinião, que Lula não deveria ser candidato em 2026. Já deu. A figura dele não tem mais a força para conter [o bolsonarismo]. É difícil falar isso, porque vou ser xingado, tem o lulismo que tem dificuldade de fazer críticas. Mas Lula pode ser um grande cabo eleitoral.”

Questionado sobre a pessoa que o presidente Lula deveria servir de “grande cabo eleitoral”, o funcionário de Soros não titubeou:

“Vou apanhar agora: acho que chegou a hora do PT sair do protagonismo, vir para a retaguarda e apostar no nome de Simone Tebet como candidata de cabeça de chapa e Silvio Almeida como vice”, disse, acrescentando ainda que “Simone Tebet tem diálogo com a centro-direita, com as classes dominantes, é ruralista, mas ela é mulher e nós precisamos de uma mulher”, concluiu.

Wyllys deu uma nova e eloquente razão para que o identitarismo seja de uma vez por todas defenestrado como uma corrente ideológica da esquerda, mas identificado como o que realmente é: um instrumento do imperialismo para que a ditadura global se infiltrar nas fileiras da esquerda, confundir o campo e assim, confundir também os trabalhadores. O objetivo final, inclusive, não é diferente do que defende abertamente o identitário ex-Secom, isto é, apoiar a “centro-direita”, um nome fantasia para a direita mais umbilicalmente ligada ao imperialismo.

Porque Lula “não em mais força para conter” o bolsonarismo é um mistério, assim como a razão pela qual “precisamos de uma mulher” à frente do governo, especialmente uma de direita. A esquerda, no entanto, não deve estranhar se no próximo período, uma pressão similar à da campanha pela “mulher negra no STF” seja impulsionada, como forma de anular os trabalhadores e facilitar o trabalho dos monopólios imperialistas, que já se mobilizam para impor um Milei ao Brasil e naturalmente, tentarão fazê-lo da maneira mais indolor possível, o que implica em uma vitória contundente nas eleições gerais de 2026.

Qualquer que seja o objetivo do imperialismo, as posições de Jean Wyllys mostram porque essa ideologia deve ser contundentemente denunciada. A defesa feita por Wyllys da latifundiária sul-mato-grossense e as críticas a Lula, e ao PT, demonstram que não há nada minimamente progressista na política do serviçal de Soros. É a mesma política reacionária da ditadura imperialista, que dá todos os sinais de preparar um duríssimo ataque ao País e para isso, usa setores infiltrados na esquerda para desmoralizar o campo e facilitar os ataques que já ensaia perpetrar contra o Brasil.



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