A liminar acatou o entendimento de que a Lei das Eleições
proíbe a veiculação de propaganda paga às vésperas da eleição. Aí está o que a
Veja significa.
Antonio Lassance - http://www.cartamaior.com.br/
Além das pautas repassadas pelas organizações do bicheiro
Carlinhos Cachoeira, a revista Veja se dedica sobretudo a fazer propaganda paga
dos partidos e candidaturas de oposição.
Nesta sexta (24), mais uma vez, a revista foi condenada pelo
TSE por fazer propaganda do candidato Aécio Neves.
A liminar acatou o entendimento de que a Lei das Eleições proíbe
a veiculação de propaganda paga às vésperas da eleição.
Aí está o que a Veja significa: veiculação de propaganda
paga às vésperas da eleição.
Segundo a liminar, a revista pode continuar circulando, mas
sua propaganda, no rádio e na tevê, afetaria a isonomia entre os candidatos no
pleito.
O ministro Admar Gonzaga, que concedeu a liminar, viu
"contornos de propaganda eleitoral" vedada pela legislação, pois
representa "interferência indevida e grave em detrimento de uma das
candidaturas".
Essa não é a primeira vez que a Revista cumpre esse papelão.
Anteriormente, uma peça publicitária da revista, veiculada em emissoras de
rádio, também foi considerada pelo TSE (no dia 13 deste mês) como propaganda
explícita em favor do candidato do PSDB. A "matéria" da revista,
segundo o TSE, simplesmente reproduzia "discurso empreendido pelo
candidato".
O ministro que deu essas decisões é um dos que votaram
contra a postura do TSE de proibir críticas entre os candidatos.
Os ministros que entendiam que as críticas fazem parte do
processo de debate eleitoral foram vencidos por uma maioria que mudou a
jurisprudência do Tribunal a menos de uma semana do encerramento do processo
eleitoral.
A decisão do TSE, que mudou a regra do jogo no meio do jogo,
foi saudada por muitos como importante para elevar o nível do debate.
Como consequência, o novo entendimento acarretou, entre
outras coisas, a retirada do depoimento dado pela ex-presidente do Sindicato
dos Jornalistas de Minas Gerais, que acusava Aécio de perseguir jornalistas
quando era governador daquele estado.
Após a nova regra do TSE, chegou-se até a se fazer um acordo
entre as duas candidaturas, nesta semana, para que fossem evitados ataques nos
programas de rádio e tevê. Só a campanha de Dilma cumpriu-o até o fim.
Aécio cuspiu no acordo que fez no TSE ao veicular em seu
último programa (dia 24), justamente, o lixo produzido por Veja.
Créditos da foto: Arquivo

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