Foto: Lula Marques/Agência PT
Jornal GGN - No quadro de extrema polarização e crise política, e em meio a onda de violência empenhada contra a caravana realizada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os riscos para a inviabilização das eleições à Presidência da República neste ano foram alardeados pelos meios de comunicação.
Quem se aproveitaria da situação, aponta Eugênio Aragão, são os que estão hoje no poder: "O segmento [fascista] aposta na inviabilização do pleito, do diálogo democrático, inclusive Michel Temer, que talvez imagine que possa ficar no governo até 2020, mesmo que seja um presidente figurativo", analisou.
Dessa forma, figuras como a de Jair Bolsonaro surgem para disseminar possíveis movimentos anti-democráticos, disse o ex-ministro da Justiça, em entrevista a Renato Rovai, da Revista Fórum. "Bolsonaro é o maior beneficiado pela atual deterioração do quadro político nacional", afirmou, ao comentar sobre o cenário de violência que marcou o fim da Caravana do ex-presidente Lula pelo sul do país.
Para Aragão, os políticos que não se manifestaram diretamente contra a onda de violência disseminada estavam, na verdade, se "regozijando" com a situação. "Esses atentados contra a caravana de Lula são demonstrações de terrorismo e pudemos observar muitos agentes políticos que, se não apoiaram expressamente, como a senadora Ana Amélia, lavaram suas mãos e demonstraram se regozijar com a violência", disse.
Assista à íntegra da entrevista em vídeo concedida à Revista Fórum:
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