Nunca subestimem Sérgio Moro: ele sempre conseguirá descer mais um degrau no lamacento poço da falta de princípios éticos.
Fez da perseguição a Lula e de seu impedimento eleitoral a gazua para eleger Jair Bolsonaro, virar ministro e ter uma vaga prometida no Supremo Tribunal Federal.
Desfeito o sonho – porque o “Mito” sentiu que dar corda a Moro era enforcar a si próprio – passou a um estratagema tão aético quanto ao primeiro: tornar-se sócio da empresa Alvarez and Marsal, nomeada administradora judicial do processo de recuperação judicial da Odebrecht, por decisão, do final de julho, do juiz da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, João de Oliveira Rodrigues Filho.
Mas não é só: a empresa que tem agora Moro como sócio é administradora judicial também da OAS (que que Moro diz que deu, mas não deu, a Lula o suposto tríplex do Guarujá).
Moro, portanto, quebra empresas e, depois, vai ser remunerado para juntar os cacos.
Não é possível que o Supremo Tribunal Federal ainda esteja esperando algo para julgar a suspeição e o interesse político de Moro ao conduzir os processos de Curitiba.
Esta de agora arrombou os portões de qualquer defesa ética que seus fanáticos pudessem fazer.
Ser pago ( imaginem quanto pagarão) por uma empresa que se locupleta com a falência promovida pela Lava Jato às duas maiores empreiteiras do Brasil é dose para elefante mesmo com uma Justiça cínica como a que temos.
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