Se os nossos generais não tivessem, em nome da ambição e da arrogância de se pretenderem donos da sociedade, o documento revelado hoje pelo repórter Rubens Valente, no UOL: um editorial de primeira página do “Noticiário do Exército”, editado pelo Centro de Comunicação da Força, onde Jair Bolsonaro é chamado de mentiroso, desleal e responsável por macular “a dignidade militar”.
Datado de 25 de fevereiro de 1988, exatos 33 anos atrás, o editorial espelha a raiva do então Comandante do Exército, Leônidas Pires Gonçalves, que tinha chamado de “mentirosa” a entrevista de Bolsonaro à revista Veja, reclamando dos soldos e, depois teve de desmentir-se.
Bolsonaro, como se sabe, acabou se safando de uma expulsão do Exército, segundo declarou em 2011, o coronel e ex-ministro Jarbas Passarinho, “”só se salvou de não perder o posto de capitão porque foi salvo por um general que era amigo dele no Superior Tribunal Militar”.
É a isto que o Exército Brasileiro se acumpliciou para presidirem juntos a maior tragédia humana já vivida pelo país.
Os termos usados pelos generais do Exército sobre o capitão Bolsonaro são muito leves para os generais de 2021.
Abaixo, o texto integral do “Noticiário do Exército”:
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