Nonato Menezes - Há
momentos em que a sensação é de o Brasil ser a verdadeira “casa da Mãe Joana”.
Um continente de esculhambação. Porque, a depender de quem seja, da linhagem
que representa, tudo pode. Faz-se como quer, quando deseja e ninguém importuna.
É o paraíso da pilantragem para muitos.
Falar
mal do Brasil e de nossa gente no exterior virou prática esportiva. Nenhuma moção de repúdio acontece e muitos
até aplaudem.
Mandar
dinheiro para os paraísos fiscais, cujos benefícios são, na absoluta maioria
dos casos, sonegação de impostos e o usufruto dos hotéis cinco estrela, deve
gerar disputa nos coquetéis dos endinheirados. Fora isso, dependendo do
“paraíso”, as praias limpas e paradisíacas compõem o cardápio da pilantragem. E
de tão promissor é esse “pulo do gato” que falta apenas alguém do Legislativo apresentar
um projeto que garanta, de vez, sua legalização. O que impede? Pudor? Ah!
Prega-se
golpe de Estado às claras como se fosse manifestação mais natural do mundo.
Ameaçam autoridades, agridem pessoas por motivação política, jogam bombas nas
instituições que são contrárias às suas ideias, vendem desgraça e pregam
linchamento na mídia – parte dela, concessão do Estado – protegidos pelo cínico
argumento “liberdade de expressão”. E os “órgãos de segurança” estão apenas a
contemplar esse rastilho de ódio.
Defende-se
a entrega das riquezas nacionais às corporações estrangeiras, inclusive com
projetos no Parlamento, sob a complacência da maioria daqueles que têm
obrigação de defender nossa soberania e nossos interesses.
Violar
a Constituição, O Código de Ética da Magistratura, consubstanciado na Resolução
60, de 2008, do Conselho Nacional de Justiça, a Lei Complementar nº 35, de 1979
e o Código de Processo Civil com ações despudoradas, não vai além de tática de
desestabilização do Regime Democrático, com apreço de parte considerável da
população.
Há
quem diga que a História serve para nos ensinar ou para evitar os erros que o
passado nos logrou. Será?
Um presente da
nossa História
“De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver
prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver
agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da
virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.” Rui
Barbosa.
A desonra do
presente
- “Não tenho prova cabal contra
Dirceu – mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite”. Rosa Weber,
Ministra da Suprema Corte.
“Nós, brasileiros, precisamos assumir a ousadia que
os canalhas têm”. Carmem Lúcia, Ministra da Suprema Corte.
- “Vossa Excelência não está falando com seus
capangas do Mato Grosso, Ministro Gilmar.” Ministro Joaquim
Barbosa, dirigindo-se ao então Presente da Suprema Corte.
Para
encurtar a prosa, um cavaco de conspiração.
“Os
jornalistas Diogo Mainardi, da revista Veja, e Merval Pereira, do jornal O
Globo, foram informantes do cônsul dos Estados Unidos durante as eleições de
2010. Ambos ajudaram o governo norte-americano a atuar no processo eleitoral
brasileiro para eleger o candidato pró-imperialista José Serra (PSDB).”
“Documentos
mais antigos divulgados pelo portal (wikileaks) revelaram que o jornalista William Waak,
apresentador do “Jornal da Globo”, também foi informante do governo
norte-americano. Além do nome do jornalista são citados nos documentos o
diretor de redação da revista Época, Helio Gurovitz, e os jornais Valor
Econômico e O Globo, a respeito das reportagens sobre as eleições presidenciais
de 2010.”
Como
construir um País com brasileiros desse nível?
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