segunda-feira, 3 de outubro de 2016

A China e seu mar, por Gustavo Gollo

A moeda chinesa, o renminbi (yuan é a unidade) acaba de ser efetivada, oficialmente, como moeda de reserva internacional. Inicialmente, apenas uma quantia relativamente pequena do comércio internacional será efetuado nessa moeda; nos próximos anos, o montante se agigantará tanto quanto a China, tomando de outros a galinha dos ovos de ouro produtora do dinheiro fácil. O primeiro de outubro de 16 será tido, no futuro, como um dos marcos da queda do ocidente.

por Gustavo Gollo // http://jornalggn.com.br/


O evento corresponde a uma enorme ameaça para o dólar, que já se encontra à beira da ruína. A moeda americana tem-se equilibrado por um fio; qualquer pequeno abalo financeiro poderá destruir, com uma só tacada, toda o sistema financeiro baseado no dólar.
Existe uma quantidade absurda de dinheiro não lastreado em circulação, trilhões de dólares, talvez quatrilhões. Trata-se do mais imenso estelionato já perpetrado em toda a história. Não se pergunta se a ruína desse sistema financeiro criminoso e insustentável ocorrerá, pergunta-se quando isso vai acontecer. Teme-se que a queda de uma única peça do imenso dominó arruíne todo o sistema. O ocidente está pisando em ovos.

A bancarrota do dólar corresponderá à ruína do ocidente; estamos prestes a presenciar a mudança de eixo do poder para o outro lado do mundo. O evento será mais drástico que a queda do império romano, ou que qualquer outro em toda a história.
A revolução não será meramente econômica, toda a mentira que sustenta o ocidente virá à tona; um novo mundo se descortinará frente a nossas mentes.

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A constatação enfurece os donos do mundo, os estelionatários fabricantes de dinheiro que têm arquitetado o nosso mundo e inventado as sucessivas mentiras elaboradas para guiar o rebanho humano.
Tais criaturas controlam o governo dos EUA, a maior potência bélica já existente, com centenas de bases militares encravadas por todo o planeta, em especial em torno de China e Rússia, local onde têm fechado o cerco.
Assoma-se, nesses dias, a grande ameaça à humanidade, decorrente da possibilidade aterrorizante de que a fúria dos donos do mundo, ao se verem superados por um novo poder, confrontados em suas diretrizes nunca antes contestadas, resulte em um ataque nuclear, brutal, a China e Rússia, ação nefasta que acabaria por resultar em bilhões de mortes, e destruição de todo o planeta.
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Os chineses têm se mantido extremamente cautelosos, evitando qualquer movimento que possa ser interpretado como provocação. Buscam fortalecer-se econômica, tecnológica e industrialmente antes de apresentar o poderio militar capaz de fazer frente ao americano. A importância estratégica do Mar da China, no entanto, obrigou os chineses a uma jogada menos tímida, pleiteando para si o domínio dessas águas, e seu reconhecimento como território chinês.
Tendo percebido nessa ação a possibilidade de cavar uma briga, os americanos têm insuflado toda a vizinhança chinesa a se contrapor à alegação, justificada por tradições históricas, de domínio territorial do Mar da China.
Apesar da presença inquietante dos americanos atiçando incessantemente todos os vizinhos contra a China, a diplomacia chinesa tem conseguido dissolver as sucessivas querelas incentivadas pelo oponente de maus bofes. Nem filipinos nem vietnamitas embarcaram na conversa americana, insuflados que foram pelo intrometido distante insultadíssimo pelas pretensões chinesas. De uma região periférica à contenda, os japoneses estão em vias de abandonar a condição imposta pelos americanos de não manter forças armadas. Já teriam conseguido tal intento, suponho, não existissem desconfianças relativas ao pretexto de se armar contra a China, tendo em vista inimigo mais cruel.
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Os americanos vêm cavando briga na região, repetindo sucessivas provocações nas costas chinesas e insuflando todos contra a China. Querem ter um pretexto real para justificar um ataque brutal, bilhões de mortes, e a destruição do planeta. Temo imensamente que, apesar da conveniência de tal pretexto para a realização de desígnios malévolos, tal precaução seja, de fato, desnecessária, podendo ser fabricados cinematograficamente, ou de qualquer outro modo que farsantes despudorados cinicamente viessem a eleger.
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Nos próximos dias, os americanos escolherão, entre 2 guerreiros, qual comandará o país nos anos tensos que se anunciam. A mulher é a candidata dos setores bélicos, seu oponente, frequentes vezes, parece um louco. Pouco auspiciosas as opções.
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Durante a última quinzena, exercícios de guerra sino-russos tiveram início na região; foram anunciados planos para patrulhas conjuntas nipo-americanas na mesma área, onde Taiwan iniciou a construção de uma base militar em moldes análogos aos das chinesas. A França também resolveu se meter na contenda e enviou um navio de guerra “para manter a paz local”, onde já se encontram permanentemente um porta-aviões americano e sua escolta de destroyers..
De longe assistimos à querela distante, ao desenrolar de um jogo de poder absurdo que poderá resultar em nosso fim.
Temos que estar atentos às investidas beligerantes, desmascarar e denunciar as ações voltadas para a guerra e explicitar o temor de toda a humanidade relativo a uma guerra mundial catastrófica, à maior ameaça já imposta a nós, toda a humanidade.
IMPEÇAMOS A GUERRA MUNDIAL ANTES QUE A CATÁSTROFE TORNE-SE INEVITÁVEL E DESTRUA TODOS NÓS.

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