Depois de aposentado, Colby escreveu um livro sobre a CIA, revelando seus segredos mais sombrios. Colby era de formação católica e achava que a CIA só iria se salvar se confessasse todos seus pecados, conforme seu necrológio.

No dia 27 de abril de 1996 foi encontrado afogado em um afluente do rio Potomac.

A morte dividiu a própria família. Em 2011, um de seus filhos, Carl Colby, produziu um documentário, “O homem que ninguém sabia”, mostrando o pai cheio de culpa por suas ações na guerra do Vietnã e cuja vida adabou quando deixou a CIA em 1975. Sugeria que teria se suicidado. O laudo policial não permitia ir nessa direção. O filho mais velho, Jonhathan Colby discordou do irmão.
A indústria do crime

É possível que tenha sido vítima de um AVC ou um ataque cardíaco e tenha se afogado. Para nosso caso interessa saber que, desde 1974, já se sabia de armas que permitiam assassinar pessoas e simular ataques cardíacos. É evidente que essa tecnologia não ficou, desde aquela época, restrita à CIA.

Conforme vimos mostrando em várias reportagens, Bolsonaro é apoiado pelo que existe de mais barra-pesada na indústria da contravenção internacional e nas organizações criminosas internas.

É cedo para avançar em qualquer conclusão. E há circunstâncias que reforçam a ideia de morte natural. Em todo caso, a morte de Bebianno é um capítulo a mais na tenebrosa história do país rumo à era do crime institucionalizado.