Não, não estou falando das jóias sauditas. Eu sei que pode parecer confuso, mas é outro caso. Explico: Bolsonaro e Michele receberam pedras preciosas em Minas Gerais, elas foram guardadas em um cofre e houve uma troca de e-mails com ordens explícitas para não registrá-las como presente. É o que denuncia a deputada Jandira Feghali.
Agora, a repórter Heloísa Villela traz à público o e-mail que comprova o caso. Ele foi enviado por Cleiton Henrique Holzschuk, à época Coordenador Administrativo da Ajudância-de-Ordens da Presidência da República. Cleiton também está envolvido no caso das jóias sauditas.
O e-mail é uma “passagem de serviço”, ou seja, uma troca de turno entre os ajudantes de ordem da Presidência. Cleiton, que saía, enviou a mensagem para dois colegas – Adriano Alves Teperino e Osmar Crivelatti – para avisar que: “no cofre grande” havia “01 (um) envelope contendo pedras preciosas para o PR” (Presidente da República) e “01 (uma) caixa de pedras preciosas para a PD” (Primeira Dama).
Aos colegas, Cleiton passa um recado no mesmo e-mail: a pedido do braço direito de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, “as pedras não devem ser cadastradas e devem ser entregues em mão para ele”.
A mesma ordem seria reenviada no dia 31 de outubro, reforçando a mensagem aos ajudantes.
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