sábado, 7 de maio de 2022

A Rússia é uma potência imperialista? (II) - O legado de Lenin

Fontes: Rebelião

Por Claudio Katz
https://rebelion.org/

No pensamento marxista é costume usar critérios tirados de Lenin, para discernir se a Rússia é imperialista ou não.

No início do século XX, o líder bolchevique interpretou a dinâmica imperial à luz de um estágio final do capitalismo. Ele considerou que este período foi marcado por crises, guerras e revoluções e viu a grande conflagração de 1914-18 como prova do declínio do sistema. Mais tarde, ele confirmou essa caracterização com o triunfo da revolução russa e considerou que essa vitória inaugurava a transformação socialista de todo o planeta.

Lenin elaborou sua teoria do imperialismo concebendo esse cenário de extinção iminente do capitalismo. Ele entendia que as novas características econômicas de seu tempo eram representativas do desaparecimento de um regime social e do nascimento de outro. Avaliou a exportação de capital, a preeminência dos monopólios e a supremacia do capital financeiro, como indicadores do esgotamento do capitalismo e da maturidade do socialismo (Lenin, 1916).

A sequência histórica subsequente seguiu outro caminho, mas a visão fértil de Lenin permanece no centro dos debates. Diferentes abordagens ponderam, atualizam ou reconsideram seu visual. Nosso saldo está relacionado a esta última revisão (Katz, 17-3: 2011). Mas a grande questão atual gira em torno da relevância de sua tese para esclarecer o status da Rússia. Oferece os instrumentos necessários para esclarecer o eventual status imperial daquele país?

Os autores que respondem positivamente a essa pergunta destacam a semelhança da época atual com o período retratado pelo líder bolchevique. Consideram que os critérios fornecidos pelo líder comunista esclarecem o perfil imperial das principais potências do século XXI.

Mas dessa avaliação surgem duas respostas conflitantes sobre o status contemporâneo da Rússia. Algumas propostas deduzem que já se encontra no clube dos impérios dominantes e outras estimam que não cumpre os requisitos para participar nessa rede. Ambas as interpretações enfrentam sérios problemas.

CRITÉRIOS QUEBRADOS

Abordagens que veem a Rússia como uma potência imperial já realizada usam parâmetros do texto de Lenin para destacar essa condição. Eles estimam que três elementos econômicos apontados naquele livro são definidores desse status: a predominância da exportação de capitais, a primazia dos grandes monopólios e a preeminência dos setores financeiros. Eles consideram que essas características já são dominantes no poder eurasiano.

Eles também argumentam que essa incidência coroa a ascensão estonteante de uma classe dominante que digeriu o colapso dos anos 1990. Eles entendem que essa oligarquia se livrou de seus passivos incobráveis, para motorizar investimentos no exterior, criar corporações globais e explorar a periferia (Pröbsting, 2012 ).

Mas essa imagem não condiz com a dinâmica de uma economia muito distante dos colossos do capitalismo. Moscou não cumpre todos os critérios atribuídos a Lênin, para colocar aquele país no pódio da economia mundial.

A Rússia carece, acima de tudo, do capital financeiro avassalador que este barômetro exige. Se no início do século XX tinha uma estrutura bancária dependente de países estrangeiros, atualmente opera à margem da globalização financeira. Na última década, tinha apenas uma entidade entre os 50 maiores bancos do mundo (em termos de ativos) e apenas duas entre os 100 maiores. Também arrasta um desenvolvimento muito baixo do circuito interno de crédito (Williams, 2014).

É verdade que aparece nas estatísticas internacionais como um grande lançador de capitais. Mas esta medição está condicionada pela monumental fuga de divisas, que foi consumida pela camada dominante para proteger os seus bens. A maior parte desses fundos está localizada em investimentos imobiliários ou paraísos fiscais e lucra com a especulação financeira global. Essa participação coloca a Rússia muito longe do investidor imperialista, no sentido clássico do termo.

A economia russa também não é influente na exportação de capital. Neste plano está localizado logo acima da Finlândia e abaixo da Noruega (Desai, 2016). Essa incidência reduzida é consistente com a baixa importância de suas exportações de mercadorias. Em 2017, o país ocupava a 17ª posição em volume de vendas mundiais, atrás de várias economias que ninguém colocaria no clube dos impérios (México, Emirados Árabes Unidos, Cingapura). Petróleo e gás representam a maior parte dos produtos vendidos no exterior, que são compostos por 82% de matérias-primas (Smith, 2019). Esse perfil primarizado não se conforma ao retrato de uma economia imperialista.

Os adeptos da classificação leninista também sublinham a gravitação dos monopólios russos, como fator determinante do estatuto imperial. Mas no ranking das 100 principais corporações do planeta, aparecem apenas quatro empresas do país. Essa baixa incidência internacional é compartilhada por outras economias, que conseguiram colocar suas poucas megaempresas no ranking global, sem qualquer ambição de ingressar no clube dos impérios.

A Rússia não atende, portanto, às três condições econômicas indicadas para acessar essa seleção. Mas o problema conceitual vai além dessa mera exclusão, pois a aplicação desse critério exigiria a colocação no ranking dos dominadores, países manifestamente distantes dessa sede. A Suíça, por exemplo, tem todos os atributos do gigantismo financeiro, para se colocar no topo das grandes potências, apesar de sua insignificância geopolítica e militar.

Também a mera preeminência internacional de certos monopólios poderia colocar alguns países dependentes nesse teto e a mesma colocação seria estendida pelo simples registro da exportação de capital. Esta última característica foi estendida a várias economias asiáticas sem perfil imperial, mas altamente integradas à globalização.

Os parâmetros atribuídos a Lenin não esclarecem o status da Rússia e introduzem problemas conceituais insolúveis em sua generalização para o resto do mundo. Seu uso para argumentar que Moscou já atingiu uma condição imperial acabada induz a superestimar o desenvolvimento real dessa economia. Supõe-se que tenha verificado todas as caixas de uma classificação duvidosa, omitindo a grande distância que separa o país das potências centrais.

SINAIS MAIS FORTES

A Rússia não faz parte do grupo econômico dominante do capitalismo mundial. Essa exclusão é verificada com exemplos mais evidentes do que os expostos na corroboração das normas observadas em Lenin.

O país tem um PIB inferior a metade do que prevalece nos Estados Unidos e a produtividade de sua força de trabalho também é metade da média europeia (Clarke; Annis, 2016). A produção manufatureira não está longe da Índia, Taiwan, México ou Brasil e muitas vezes enfrenta sérios obstáculos para ascender a um escalão superior da divisão global do trabalho.

Esse afastamento das economias desenvolvidas não coloca a Rússia no pólo oposto do Terceiro Mundo (ou do renomeado Sul Global). Faz parte do segmento internacional das semiperiferias, com um desenvolvimento relativamente autossuficiente. É uma economia intermediária que deve percorrer um longo caminho para acessar a liga dos poderosos do planeta. Mantém um PIB semelhante ao de outros novos ou antigos países emergentes, como Austrália ou Espanha.

Essa configuração afasta o país das habituais pressões de superprodução ou superacumulação, que empurram as economias mais avançadas a descarregar superávits no exterior. Essa falta constitui mais um indício de seu distanciamento do imperialismo, na caracterização meramente econômica desse dispositivo.

A Rússia também rompe com o padrão típico de qualquer economia imperial em suas relações com a periferia. Exibe pouco comércio com os países rebaixados e obtém poucos lucros com trocas desiguais. Além disso, não participa do habitual fornecimento de bens sofisticados em troca de insumos básicos, o que caracteriza as potências dominantes.

A influência internacional da Rússia deriva de seu peso geopolítico-militar e não de sua influência econômica. Essa singularidade é verificada, por exemplo, na relação do gigante eurasiano com a América Latina. A sua presença na região extinguiu-se com a implosão da URSS e iniciou um retorno posterior moderado, que não atingiu grande significado comercial ou financeiro. As exportações para a América Latina representaram apenas 1,2% das vendas e 2,8% das compras no país (2017) (Tirado, 2019).

É mais fácil encontrar evidências de proeminência econômica para o Brasil ou o México do que para a Rússia no hemisfério. Não capta ganhos de capital, não absorve renda e, como Venezuela ou Equador, sua principal exportação é o petróleo. Moscou está totalmente alheia à batalha entre Pequim e Washington pelo domínio comercial ao sul do Rio Grande.

A Rússia limita seus negócios a certas atividades específicas. Não promove nenhuma organização do tipo CELAC-China, nem tenta fazer tratados regionais (Schuster, 2017). Privilegia o setor energético e algumas obras de infraestrutura, nos acordos firmados com Bolívia, Brasil ou Argentina.

Essas iniciativas apenas complementam a lógica geopolítica da reciprocidade, que o Kremlin está testando em um território tradicionalmente controlado pelos Estados Unidos. Moscou pretende dissuadir as agressões de Washington através de uma certa presença no hemisfério inimigo.

Um instrumento desse contrapeso é a venda de armas, que saltou de 1.247 milhões de dólares (2005) para 6.347 milhões (2012) . . O equipamento de guerra fabricado na Rússia manteve sua importância sem atingir volumes altíssimos e permite que Moscou seja vista na região. Essa influência de guerra é irrelevante em comparação com o Pentágono, mas envia uma mensagem ao Departamento de Estado.

A Rússia não afirma sua gravitação no quintal de seu rival com mercadorias, capital ou investimento. Exibe influência por meio da diplomacia, geopolítica e apoio a governos assediados por Washington.

DILEMAS COM A CHINA

A caracterização imperial da Rússia com critérios econômicos extraídos de Lenin, enfrenta as refutações contundentes que os críticos desse status destacaram (Smith, 2019). Mas essas objeções param no meio do caminho, limitando sua avaliação a esse caso. O país estudado viola os requisitos para uma classificação imperial com os instrumentos mencionados. Mas e a situação mais conflitiva na China?

Em qualquer área de finanças, comércio ou investimento, o gigante oriental cumpre todas as condições da receita tirada de Lênin, para estar localizado no topo do poder imperial. Claramente passar nos exames de um poder dominante.

A China nem sequer mantém o patamar anterior de exportador de commodities e importador de capital observado por alguns analistas (Dolek, 2018). Já deixou os dois assuntos para trás e atua como um grande financiador externo, ao mesmo tempo em que exporta bens intermediários (e até tecnologia avançada).

Com os critérios em discussão, a China seria incorporada a uma liga de impérios que a Rússia não integraria. Mas esse corolário colide com qualquer registro do cenário atual. É evidente que Moscou desenvolve ações geopolíticas e militares mais marcantes do que Pequim. A China tende a manter um descaso sóbrio em ambas as arenas. Essa diferença permite sugerir uma proximidade com o imperialismo que a Rússia já insinua e a China ainda não delineou.

Esse fato decisivo é omitido nas avaliações centradas nos parâmetros extraídos dos instrumentos de Lenin. A presença de ingredientes econômicos -destacados nessa fórmula clássica- são inoperantes para emitir um veredicto de pertencimento ao círculo imperial.

Para elucidar essa etapa, é necessário analisar mais detalhadamente as intervenções externas, as ações geopolítico-militares externas e as tensões com a rede de guerra liderada pelos Estados Unidos.

Essa investigação deve privilegiar os fatos e não meras afirmações expansionistas. O imperialismo não é um discurso. É uma política de intervenção externa sistemática. Com este critério postulamos que a China não é uma potência imperialista (Katz, 2021). E no caso da Rússia, propomos o conceito de um império não hegemônico em gestação.

LENIN ONTEM E HOJE

O líder bolchevique descreveu as características gerais do imperialismo de seu tempo, sem propor uma classificação estrita dos países incluídos nessa estrutura. Ele nunca pretendeu construir um mapa da ordem mundial com parâmetros econômicos (Projeto, 2014).

Lênin estimou, por exemplo, que a Rússia fazia parte do círculo imperial em sua época, apesar de não reunir todas as condições financeiro-comerciais exigidas para fazer parte dessa associação. Na era final dos czares, Moscou tinha uma estrutura financeira muito frágil, carecia de força exportadora e não abrigava uma comunidade empresarial envolvida na disputa pelo saque mundial.

Esse subdesenvolvimento econômico não alterou o status imperialista da Rússia, que se confirmou durante sua participação na Primeira Guerra Mundial. A presença nessa sangria (e não a herança econômica acumulada) colocou a Rússia no conjunto de impérios (Dolek, 2018). Lenin privilegiou essa dimensão em todas as suas visões.

A mesma avaliação envolveu outro concorrente. No início do século XX, o Japão não era um exportador relevante de capital, nem possuía formas preeminentes de capital financeiro. Em nenhuma esfera atingiu a maturidade capitalista exibida por outros participantes da competição mundial. Mas entre 1895 e 1910 desdobrou sua avassaladora máquina militar no Leste Asiático e por isso exibiu um status imperial inquestionável. Como no caso russo, nesta classificação prevaleceu o critério geopolítico (Ishchenko, 2019)

Os parâmetros econômicos descritos por Lênin especificavam características capitalistas do início do século XX, particularmente intensas na Alemanha ou na Grã-Bretanha. Essas características posteriormente perderam (ou mudaram) seu significado inicial.

A primazia da exportação de capitais, a centralidade do capital financeiro e o peso de certos monopólios não permaneceram invariáveis ​​no pós-guerra e mudaram radicalmente nas últimas décadas. Lenin nunca teve a intenção de desenvolver um livro de receitas atemporal.

Os diagnósticos que o líder bolchevique postulou para o capitalismo do início do século XX não se aplicam hoje. Se essa inadequação for ignorada, é impossível entender o status da Rússia nas últimas quatro décadas de capitalismo neoliberal, precário, digital e financeirizado.

O papel desse poder deve ser contextualizado neste quadro específico e não no cenário do século passado. O imperialismo não permaneceu inalterado depois de tanto tempo e adaptou seus dispositivos às novas demandas do capitalismo.

A CENTRALIDADE DA GUERRA

O principal legado de Lenin sobre o imperialismo não se concentra no plano econômico. Suas avaliações sobre monopólios, finanças e exportação de capital eram apenas parte de um conglomerado maior de estudos sobre o capitalismo no início do século XX. O líder russo compartilhava convergências e divergências com numerosos economistas sobre essas investigações e não concebia essa esfera como eixo de sua atividade.

O líder comunista concentrou toda a sua atenção na ação política e abordou a análise do imperialismo a partir desse campo. O principal debate que ele abordou foi a posição dos socialistas contra as guerras (Proyect, 2019). Lenin definiu posições diante desses eventos cruciais para promover cursos de ação militante. Todas as suas opiniões sobre o imperialismo tinham destinatários políticos (primeiro socialistas e depois comunistas) e ofereciam respostas às dramáticas situações de guerra. Os aspectos complementares deste tema nunca envolveram controvérsias relevantes.

Em primeiro lugar, Lenin retornou à diferenciação estabelecida por Marx e Engels entre guerras justas ou legítimas e guerras puramente opressivas. O primeiro tipo de atos continha elementos positivos para a libertação dos povos. Destacou a importância dos confrontos travados contra os monarcas, os colonialistas e a nobreza, no decurso de confrontos que assumiam tónicas progressistas (Lenin, 1915).

Todas as ações bélicas que afetaram esses bastiões da reação foram pesadas por sua marca avançada. O mesmo aconteceu com as guerras que minaram a dominação colonial. Lenin não hesitou em fortalecer as batalhas da periferia contra as potências imperiais.

Quando eclodiu a Primeira Guerra Mundial, o líder bolchevique liderou uma virada radical nas posições tradicionais dos marxistas, denunciando igualmente os dois lados da disputa. Criticou todos os participantes desta sangria e rejeitou a tese do reformismo social-democrata, que observava vislumbres de progressividade nos diferentes exércitos adversários. Em vez disso, o líder russo se opôs à aplicação da velha distinção entre guerras justas e regressivas a este caso.

Lênin enfatizou que as potências em disputa apenas aspiravam a distribuir o mundo entre os capitalistas de cada império. Ele enfatizou que eles cometeram uma carnificina para consumar a distribuição do saque e pediram a derrota de todos os lados, com o objetivo de abrir um caminho socialista.

A teoria leninista do imperialismo gira em torno dessa batalha política. Ele contrastou o novo cenário com o apego aos antigos esquemas e sublinhou a oportunidade excepcional que havia sido criada para inaugurar processos socialistas. Com essa linha estratégica comandou a revolução bolchevique de 1917.

A avaliação do imperialismo contemporâneo exige um retorno a esse legado. Lenin oferece vários critérios para esclarecer os campos em disputa, os principais inimigos e as formas de intervenção nos conflitos de guerra. Essa abordagem ganhou enorme importância nas atuais discussões da esquerda sobre a guerra na Ucrânia. Nossa posição em relação a esses debates baseia-se (em grande medida) em uma releitura de Lenin (Katz, 2022).

O privilégio que atribuímos ao problema da guerra para elucidar a natureza do imperialismo contemporâneo não desvaloriza a dimensão econômica desse fenômeno. Apenas evita a redução analítica simplificada a esta última esfera. O materialismo não é sinônimo de mera detecção das raízes econômicas dos processos sociais. E no caso específico do imperialismo, o grande desafio está em conectar essa dinâmica com o curso das grandes disputas geopolíticas e militares.

O imperialismo concentra os mecanismos coercitivos e dissuasivos utilizados pelo sistema capitalista para reforçar sua dominação internacional. Atua nas relações entre Estados, por meio de dinâmicas de competição, força ou disputa hegemônica e sintetiza a forma adotada pela supremacia dos diferentes poderes em cada época do capitalismo.

Com esta abordagem postulamos respostas às questões que cercam a potencial dimensão imperial da Rússia. Nossas conclusões sobre esse status contrastam com outras visões, que analisaremos no próximo texto.

RETOMAR

Os critérios inspirados em um texto de Lenin não nos permitem esclarecer a condição imperial da Rússia. Esta economia não inclui a proeminência financeira, a influência global dos monopólios e o peso do capital exportado exigido por esses parâmetros. Prevalece um perfil intermediário, distante dos países dominantes. A China alcançou esse pódio sem se tornar uma potência imperial. Esse lugar não é definido por indicadores econômicos. Os conceitos do século passado devem ser adaptados à nova realidade do capitalismo e as caracterizações da guerra concentram o principal legado de Lenin.

REFERÊNCIAS

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Dolek, Levent (2018). O caráter da guerra no século 21: China e Rússia são um alvo ou um lado da guerra? Revolução Mundial N° 1 de outubro de 2018 https://revistaedm.com/world-revolution/1-world-revolution/the-character-of-war-in-21st-century-are-china-and-russia-a-target -ou-um-lado-da-guerra/

Ishchenko, Volodymyr; Yurchenko, Yuliya (2019). Capitalismo ucraniano e rivalidade interimperialista , Universidade Técnica Dresden, Dresden, Alemanha Universidade de Greenwich, Londres, Reino Unido.

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Lênin, Vladimir Ilitch (1915). Socialismo e Guerra (The RSDLP's Attitude to War), julho-agosto de 1915 https://www.marxists.org/espanol/lenin/obras/1910s/1915sogu.htm

Lenin, Vladimir Ilich (1916) Imperialismo, o estágio mais alto do capitalismo (Buenos Aires: Quadrata, 2006).

Probsting, Michael (2012). Rússia e China como grandes potências imperialistas, 15-1-2012

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Schuster, Mariano (2017). O «retorno russo» à América Latina? Entrevista com Vladimir Rouvinski https://nuso.org/articulo/rusia-entre-nosotros/ Novembro 2017

Smith, Stansfield (2019). A Rússia é imperialista? Postado em 02 de janeiro de 2019 https://mronline.org/2019/01/02/is-russia-imperialist/

Tirado, Arantxa; Caballero Escalante, Félix (2019). Rússia na América Latina: uma ameaça para os EUA? 6 de agosto de 2019, https://www.celag.org/russia-en-america-latina-amenaza-para-eeuu/

Williams, Sam (2014). A Rússia é imperialista? https://critiqueofcrisistheory.wordpress.com/is-russia-imperialist/

Cláudio Katz. Economista, pesquisador do CONICET, professor da UBA, membro do EDI. Seu site é: www.lahaine.org/katz

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