terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Porque a análise económica do mundo real é importante


Michael Roberts [*]

No fim de semana passado, dei uma palestra na London School of Economics para os estudantes de economia da Open University da Grã-Bretanha no seu Dia da Economia. Esta é a transcrição da minha apresentação.

Hoje pediram-me para falar sobre o tema: Porque "a análise económica do mundo real" é importante? Este título suscita algumas questões: O que é a análise económica do mundo real? E isso implica que há uma análise económica que não é acerca do mundo real. E se existe uma análise económica do mundo real, qual é a sua contribuição para tornar o mundo melhor para todos nós?

A análise económica do mundo real deveria ser acerca do que está a acontecer no mundo que nos rodeia: o que causa inflação, desemprego, pobreza, desigualdade, alterações climáticas [NR], etc. E quais são as respostas em termos de política económica. Mas há um problema. Aquilo a que chamo economia convencional (mainstream) não discute nem lida muito bem com estas questões do mundo real.

Um exemplo que envolve diretamente este mesmo edifício vem-me à mente. No auge do que veio a ser chamado de Grande Recessão de 2008-9, quando todas as principais economias estavam a sofrer uma queda acentuada e profunda na produção nacional, no emprego e nos rendimentos médios, após um colapso enorme nos sistemas bancário e financeiro, a Rainha Isabel visitou a London School of Economics.

Ao entrar neste mesmo edifício, perguntou ao grupo de eminentes economistas que a recebeu: "Porque é que ninguém se apercebeu disto?" Por outras palavras, perguntou porque é que ninguém havia previsto o colapso financeiro e a queda que se seguiu, a pior desde os anos da depressão da década de 1930. Os eminentes economistas ficaram desconcertados com a pergunta da Rainha acerca do mundo real. Foram precisos três meses para responderem – numa carta de três páginas dirigida à Rainha.

Passo a citar: "Cada um parecia estar a fazer o seu trabalho corretamente por mérito próprio. E, de acordo com as medidas padrão de êxito, muitas vezes estavam a fazê-lo bem. O fracasso foi não ver como, coletivamente, isto se somava a uma série de desequilíbrios interligados sobre os quais nenhuma autoridade tinha jurisdição". Penso que estes economistas estavam a dizer que as suas teorias pareciam estar bem, mas depois muitas coisas diferentes que eles conheciam acabaram por se juntar numa tempestade perfeita para criar o crash e eles não podiam ter previsto isso.

Seis meses mais tarde, a Rainha visitou o Banco de Inglaterra e um dos principais especialistas em política financeira do Banco parou a Rainha para lhe dizer que gostaria de responder à questão que ela colocou pela primeira vez aos economistas da LSE. Disse à Rainha que as crises financeiras eram um pouco como os terramotos e as pandemias de gripe, por serem raras e difíceis de prever, e assegurou-lhe que os funcionários do Banco estavam lá para ajudar a evitar uma nova crise. O Príncipe Filipe não perdeu a sua oportunidade: "Então, vem aí outra?" Sem resposta.

Mas é aqui que quero chegar. Não se trata apenas de os economistas não se terem apercebido de que a crise vinha "do nada", como um asteroide a atingir a Terra, um choque para um sistema económico que funcionava perfeitamente. As suas teorias excluíram completamente essa possibilidade.

Robert Lucas é um eminente economista da corrente mainstream, na verdade um vencedor do Prémio Nobel da Economia. Em 2003, cerca de cinco anos antes do crash financeiro global, declarou que "a macroeconomia foi bem sucedida: O seu problema central de prevenção da depressão foi resolvido, para todos os efeitos práticos, e foi de facto resolvido há muitas décadas".

Eugene Fama é outro vencedor do Prémio Nobel da Economia. O seu prémio foi atribuído por ter demonstrado que os mercados funcionam de forma eficiente e que, desde que eu, você e toda a gente tenhamos informação suficiente sobre o que se passa, o mercado assegurará o pleno emprego, o crescimento estável e o aumento dos rendimentos para todos. A isto chama-se a Hipótese dos Mercados Eficientes (Efficient Markets Hypothesis, EMH). Após a Grande Recessão, perguntaram a Fama o que tinha corrido mal. Ele respondeu: "Não sabemos o que causa recessões. Nunca soubemos. Ainda hoje se discute o que causou a Grande Depressão. A teoria económica não é muito boa a explicar as oscilações da atividade económica".

Até agora, falei de um evento de análise económica e de uma vertente de explicação: aquilo a que chamei análise económica convencional e a sua incapacidade de prever ou lidar com esse evento, ou seja, o colapso financeiro global dos bancos e uma profunda contração do emprego e dos rendimentos a nível mundial. Um problema real, mas sem resposta por parte da corrente dominante. Mas isso coloca a questão de que, se a análise económica convencional de mercado não consegue explicar muito bem o mundo real, então precisamos de novas teorias para orientar as nossas decisões políticas.

E há outras teorias. De facto, podemos classificar a economia em várias escolas, com a principal divisão entre "mainstream" e "heterodoxa". Na corrente principal, temos duas grandes subdivisões. A primeira é a chamada escola neoclássica. Esta escola parte do pressuposto básico de que um "mercado livre", ou seja, sem interferências ou imperfeições causadas por monopólios, sindicatos ou pelo governo, produzirá melhorias económicas harmoniosas no que se designa por "equilíbrio geral". Como disse um economista neoclássico: "a economia de mercado é como um lago ou uma piscina calma. Por vezes, uma pedra ou um rochedo podem perturbá-lo, um choque para o ambiente calmo, mas se essas interferências acabarem, as ondulações na piscina diminuirão e a piscina voltará a ficar calma".

Dentro da corrente dominante, existe também a escola keynesiana, cujo nome deriva das teorias de John Maynard Keynes, o grande economista britânico do século XX. A teoria keynesiana rejeita a ideia de equilíbrio da piscina calma da escola neoclássica. Os keynesianos consideram que o modelo neoclássico não é a economia do "mundo real". Os keynesianos argumentam que as economias de mercado entram por vezes em "desequilíbrio", conduzindo a depressões e ao desemprego, dos quais as economias não saem a não ser que os governos intervenham com medidas que incluem a impressão de mais dinheiro ou o aumento das despesas públicas para restabelecer o equilíbrio.

Mas tanto a escola neoclássica como a keynesiana concordam numa coisa: que um sistema baseado no mercado é a única forma viável de economia. Só que uma escola pensa que o crescimento "harmonioso" pode ser alcançado por um mercado livre sem interferência e a outra pensa que o governo e os bancos centrais devem intervir para corrigir qualquer desequilíbrio.

Mas a teoria económica convencional parte de um pressuposto que não provou – nomeadamente que uma economia de mercado em que as empresas empregam pessoas como nós para produzir bens e serviços para vender num mercado a troco de dinheiro – e, mais importante, de lucros para os proprietários e acionistas dessas empresas – é a única forma de organizar a produção e a distribuição das coisas de que nós, humanos, precisamos.

Mas a economia de mercado nem sempre existiu – na verdade, só existe há cerca de 250 anos. Antes disso, havia economias feudais em que os camponeses ou servos trabalhavam a terra para os seus senhores, que consumiam a produção. Este sistema existiu durante mais de 1000 anos. Antes disso, houve economias de escravatura, em que pessoas capturadas em guerras eram obrigadas a trabalhar para os seus proprietários – aquele sistema existiu durante milhares de anos.

Faço esta observação porque deveríamos estar conscientes de que a forma como as economias são geridas atualmente nem sempre existiu e pode não perdurar como a melhor forma de atender as necessidades da humanidade. De facto, na minha visão, a economia de mercado mostra sinais significativos de que não está a conseguir fazê-lo. De modo que podem existir outras formas de organização económica.

Assim, há economistas que têm sérias críticas à teoria económica dominante do mercado. Há o que podemos chamar as escolas heterodoxas de economia – o termo significa o que diz, fora da ortodoxia convencional. No âmbito desta corrente alargada, estes economistas sublinham o comportamento irracional dos mercados e a instabilidade inerente à economia de mercado. Incluem a escola marxista, que defende que a economia de mercado sempre terá crises que não podem ser resolvidas pelo mercado e que, por isso, a economia de mercado (chamada capitalismo pelos marxistas) precisa ser substituída por uma economia planificada baseada na propriedade comum de todos os produtores.

A escola heterodoxa é muito crítica em relação à convencional. De facto, há quase exatamente seis anos, economistas heterodoxos de renome organizaram um seminário aqui mesmo, na LSE, acerca do estado da teoria económica convencional, tal como é ensinada nas universidades. Para dar o pontapé de saída, pregaram à porta deste edifício um cartaz com 33 teses que criticavam a economia convencional. (Pode pesquisar no Google). Era o 500º aniversário do dia em que Martinho Lutero pregou as suas 95 teses na Igreja do Castelo, em Wittenberg, o que provocou o início da reforma protestante contra a "única religião verdadeira" do catolicismo.

Os economistas heterodoxos diziam-nos que a teoria económica convencional era como o catolicismo e que se devia protestar contra ela, tal como Lutero o fez em 1517. Como diziam, "a teoria económica está arruinada. Desde as alterações climáticas [NR] à desigualdade, a teoria económica convencional (neoclássica) não tem fornecido as soluções para os problemas que enfrentamos e, no entanto, continua a ser dominante no governo, nas universidades e noutras instituições económicas. Já é tempo de uma nova teoria económica".

Qual deveria ser essa nova teoria económica? Recentemente, Benoît Cœuré, um dos principais membros franceses da Comissão Executiva do Banco Central Europeu, proferiu um discurso, tal como o que vos estou a fazer agora, perante os estudantes de economia da Paris School of Economics, se preferirem, a universidade irmã da LSE. Cœuré disse à sua audiência de estudantes que "a economia é uma ciência social. Os modelos não nos tiram o ónus e a responsabilidade de fazer juízos de valor. A análise económica envolve muitas tentativas e erros – temos de tomar decisões no nevoeiro, quando mal conseguimos ver a mão à frente da cara. É isso que torna a nossa profissão apaixonante!

Para mim, a teoria económica é uma ciência – mas uma ciência social que lida com seres humanos, não uma ciência física. Como ciência, requer um método científico. Para mim, isso significa que se começa com uma hipótese que tem pressupostos realistas que foram "abstraídos" da realidade e, em seguida, constrói-se um modelo ou um conjunto de leis que podem ser testados com base em provas. O modelo pode utilizar a matemática para aperfeiçoar a sua precisão, mas, em última análise, são as provas que decidem. Na minha opinião, tal como os físicos e os astrónomos, também os economistas devem ser capazes de desenvolver teorias acerca das teorias económicas do mundo real e testá-las empiricamente, de modo a que possamos fazer previsões e, assim se espera, evitar as crises económicas que as economias modernas têm regularmente.

Até agora, discuti os grandes acontecimentos, como a Grande Recessão, e o contributo ou o fracasso da teoria económica convencional para os prever ou explicar, ou para fornecer políticas económicas eficazes para os remediar e evitar mais no futuro. Mas grande parte da teoria económica convencional nada tem a ver com estes grandes acontecimentos. Benoit Cœuré, na sua conferência em Paris, rejeitou a crítica de que os economistas não conseguiram prever o estalar da crise financeira. "Esta crítica é um disparate. Esperamos que os médicos prevejam as doenças? Claro que não. Mas esperamos que eles nos ajudem a curar as doenças. Os economistas deveriam fazer o mesmo. Portanto, a função da teoria económica não é prever ou predizer, mas desenvolver políticas para curar os males que surgem.

Este é um tema comum entre os economistas. Outra vencedora recente do Prémio Nobel, Esther Duflo, considerou que os economistas deveriam desistir das grandes ideias e, em vez disso, limitar-se a resolver os problemas como os canalizadores "colocam os canos e consertam as fugas". Os economistas são mais parecidos com os engenheiros do que com os físicos. Keynes defendia um ponto de vista semelhante: os economistas deveriam ser como os dentistas, resolvendo os problemas iniciais para que o capitalismo pudesse funcionar suavemente.

Duflo considera que a analogia com os canalizadores significa que o método científico puro de análise de causa e efeito era menos importante do que as soluções práticas. Assim, os economistas deveriam ser mais como médicos do que como investigadores médicos. Canalizadores, dentistas, engenheiros, médicos – mas não, ao que parece, cientistas sociais.

Mas será que os médicos são tudo o que importa na saúde humana? Na verdade, a melhoria das competências dos médicos no tratamento dos doentes depois de estes adoecerem resulta da descoberta científica acerca de doenças, biologia e ambiente. Os medicamentos e as práticas médicas bem sucedidas são o resultado da aprendizagem do que causa a doença.

Em tempos medievais, os médicos aplicavam todo o tipo de tratamentos inúteis e perigosos (sanguessugas, etc) porque não tinham conhecimento acerca de "germes" (bactérias ou vírus). A cólera acabou por ser eliminada por um estudo geográfico efetuado em Londres demonstrando que era prevalecente nas proximidades de poços de água de má qualidade. A malária e a varíola foram resolvidas através da descoberta dos portadores das bactérias em vários animais. Os tratamentos médicos vieram a seguir.

É claro que isso não significa que a análise económica nada tenha a ver com a compreensão de uma economia a nível micro e com a elaboração de políticas para mudar as coisas para melhor – os impostos corretos para arrecadar fundos para programas governamentais e alcançar uma melhor igualdade; limites de preços adequados para reduzir os preços da energia; as taxas de congestionamento corretas para reduzir o tráfego de combustíveis fósseis, uma análise clara de custos e benefícios para avaliar se o caminho de ferro HS2 deveria ou não ser construído. Isto também faz parte da análise econômica.

Na verdade, este é o tipo de análise econômica e de elaboração de políticas que faz a maior parte dos economistas e, provavelmente, é assim que ganhará a vida se e quando se licenciar e continuar a trabalhar em análise econômica. E pode dar-se bem. Couere explicava aos seus alunos de Paris que ser economista era uma coisa ótima de se fazer e que pagava bem. "Para muitos, um mestrado é um passo natural para um doutoramento. E um doutoramento é essencialmente uma promessa de emprego. Nos Estados Unidos, por exemplo, a taxa de desemprego dos economistas doutorados é de cerca de 0,8%, a mais baixa de todas as ciências. Não é um mau ponto de partida". Mas, segundo Couere, o dinheiro é menos importante porque "o doutoramento deve ser alimentado pela paixão e pelo amor à investigação e não pela esperança de ganhar mais dinheiro".

Estou certo de que este é também o caso de todos vós. No entanto, tenho de ser franco. A experiência de Cœuré no sector público pode ser diferente da de todos nós que trabalhámos no sector privado. Tendo trabalhado no sector privado, em bancos e outras instituições financeiras na minha "carreira", o objetivo não é o aconselhamento em matéria de política económica e a melhoria da situação para todos, mas sim "como ganhar dinheiro". A análise económica está orientada quer para a estratégia empresarial a fim de obter lucros na produção e no comércio, quer para a estratégia de investimento a fim de obter lucros na especulação financeira.

Na minha ótica, a teoria económica do mundo real deve olhar para o "quadro geral". Os economistas não deveriam ser apenas médicos, mas cientistas sociais ou, mais precisamente, deveriam desenvolver uma teoria económica que reconheça as forças sociais mais amplas que impulsionam os modelos económicos. A isso chama-se economia política, que na maior parte das vezes não é ensinada nas universidades. Permitam-me que vos recorde algumas das grandes questões económicas que nos afetarão a todos muito mais do que qualquer coisa como a construção da linha ferroviária HS2 ou se os impostos sobre o rendimento deveriam ser aumentados ou reduzidos.

Em primeiro lugar, temos o aquecimento global e as alterações climáticas [NR]. O Cop28 internacional está reunido no Dubai neste momento para discutir a forma de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa – é necessária uma redução de 43% das emissões até ao final desta década para que o mundo possa evitar um aumento médio da temperatura global superior a 2º C acima dos níveis pré-industriais.

Quais são as teorias e políticas económicas que podem alcançar essa redução? É preocupante saber, como observou o próprio Nicholas Stern da LSE, o principal economista do clima a nível mundial: "A economia tem contribuído perturbadoramente pouco para os debates sobre as alterações climáticas. Por exemplo, o mais prestigiado Quarterly Journal of Economics, atualmente a revista mais citada na área da economia, nunca publicou um artigo sobre alterações climáticas!"

Depois, há a questão da pobreza global e da crescente desigualdade de riqueza e de rendimento entre as nações do mundo e no interior das mesmas. De acordo com o Banco Mundial, há cerca de 3,65 mil milhões de pessoas que vivem com menos de 6,85 dólares por dia. Há mais de 700 milhões de pessoas que passam fome diariamente. Há mais de 3 mil milhões de pessoas que não seguem uma dieta saudável e que, por isso, ficam doentes, obesas ou até mesmo perdem peso. Será moralmente correto, ou mesmo economicamente correto, que o 1% dos adultos mais ricos do mundo possua quase 50% de toda a riqueza pessoal do mundo, enquanto os 50% mais pobres têm apenas 1%? O que é que podemos fazer em relação a isto?

Angus Deaton é um britânico vencedor do Prémio Nobel da Economia e um especialista em economia da pobreza, que trabalha na América. Num livro recente, Deaton afirma com raiva que "os economistas convencionais ignoram deliberadamente os níveis crescentes de desigualdade e o terrível impacto da pobreza, alegando que não é esse o objetivo da teoria económica. .... "Existe uma convicção libertária muito forte de que a desigualdade não é uma área de estudo adequada para economistas. Mesmo que nos preocupássemos com a desigualdade, seria melhor ficarmos calados e vivermos com ela".

Depois, há a tecnologia do século XXI: robots, automação, inteligência artificial, em particular o aparecimento de modelos de aprendizagem de línguas (language learning models, LLM) superinteligentes. Já utilizaram LLMs como o ChatGPT para lazer – mas esperançosamente não para escrever dissertações automáticas para os seus professores? Aparentemente, quatro em cada cinco adolescentes britânicos estão a utilizá-los para trabalhos escolares, de acordo com a Ofcom, a entidade reguladora da tecnologia. O que significa tudo isto para os seus futuros empregos quando se formarem – será que a IA já o terá substituído antes de se formarem? Alguns economistas estimam que 300 milhões de empregos deixarão de existir a nível mundial. Esta é outra área vital para a análise económica do mundo real.

Termino dizendo a todos: lembrem-se que existe um mundo para além das curvas da oferta e da procura e das fórmulas matemáticas.

A economia e os economistas não deveriam ser apenas como os dentistas que tratam dos dentes, mas devem também utilizar as suas competências e o método científico para compreender o panorama geral e ajudar a criar um mundo melhor para todos. Assim, talvez possamos evitar ser visitados pelo Rei Carlos no futuro e fazer com que ele repita o que a Rainha Isabel disse: "Porque é que não previram isto?"

03/Dezembro/2023

[NR] É opinião do autor, mas trata-se de um falso problema. A apresentação da hipótese do aquecimento global como se fosse um facto é um diversionismo inventado pela classe dominante a fim de distrair das questões realmente importantes. O atual COP28, no Dubai, faz parte desses jogos de espelhos destinados a promover o Great Reset. Ver também Acerca da impostura global.
[*] Economista.
Este artigo encontra-se em resistir.info

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