
Bolsonaro declarou hoje a tarde que se o decreto do faroeste que liberaria as armas para maioria dos brasileiros é inconstitucional, ele deve ser revogado. Ou seja, recuou de um decreto que será considerado inconstitucional no STF e no próprio parlamento. Na justiça, o questionamento foi feito pela Rede, em Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn).
“Não tem que negociar. Se é inconstitucional tem que deixar de existir. Quem vai dar a palavra final vai ser o Plenário da Câmara. Ou a Justiça”, afirmou o presidente, em Foz do Iguaçu.
A questão real, que pouco se aborda, é que o próprio MST teria acesso a armas, para um contingente superior a 2 milhões de pessoas. Ou seja, bem superior ao contingente do exército brasileiro. Será que alguém tem noção do resultado, para a extrema-direita, de um movimento campesino armado superior ao exército nacional? Ou seja, foi um tiro no pé. Bolsonaro apenas antecipa uma decisão do STF que certamente considerará a inconstitucionalidade do decreto, sem contar a derrota certa na Câmara, uma vez que a bancada evangélica já se mostrou totalmente contra a amar a população.
Bolsonaro tem até cinco dias para explicar sua decisão à Ministra Rosa Weber, relatora do processo aberto pela Rede Sustentabilidade. Segundo o presidente, o decreto vai até o limite da lei. Mas, é possível afirmar que ultrapassa e muito a racionalidade.
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