quinta-feira, 3 de abril de 2025

Mira na Somalilândia: A ameaça de uma tomada de poder total pelos EUA-Reino Unido-Israel

Crédito da foto: The Cradle

Enquanto Tel Aviv e Washington cortejam discretamente a Somalilândia como destino para os deslocados de Gaza, este enclave controlado pelos britânicos no Mar Vermelho surge tanto como uma plataforma de lançamento imperial estratégica quanto como uma potencial prisão a céu aberto para palestinos — armados, treinados e vigiados por Londres.

Kit Klarenberg
thecradle.co/

Nas últimas semanas, a Somalilândia atraiu atenção sem precedentes da mídia ocidental. Enquanto autoridades israelenses e americanas se esforçam para encontrar um destino para realocar à força a população de Gaza, o território separatista globalmente não reconhecido é cada vez mais cogitado como uma solução potencial.

As políticas absurdas de comércio de Trump empobrecerão os estadunidenses e causarão danos ao mundo

O presidente dos EUA, Donald Trump, faz comentários sobre tarifas no Rose Garden na Casa Branca em Washington, D.C., EUA, 2 de abril de 2025 (Foto: REUTERS/Carlos Barria)

As tarifas de Trump fracassarão em fechar os déficits comercial e orçamentário, aumentarão os preços e tornarão os EUA e o mundo mais pobres

Jeffrey Sachs
brasil247.com/

Publicado originalmente por Common Dreams em 2 de abril de 2025

O presidente dos EUA, Donald Trump, está destruindo o sistema comercial global com base em uma falácia econômica básica. Ele afirma erroneamente que o déficit comercial dos EUA é causado pelo resto do mundo explorando o país, repetindo declarações como: "Ao longo das décadas, eles nos exploraram como nenhum outro país jamais foi explorado na história..."

Por que o diálogo China-Japão-Coreia do Sul é importante para o mundo

Ilustração: Liu Xiangya/GT

Por Global Times

Em um mundo cada vez mais moldado por alianças fragmentadas, três vizinhos asiáticos — China, Japão e Coreia do Sul — silenciosamente reviveram um diálogo trilateral há muito adormecido. A 13ª Reunião Trilateral de Ministros Econômicos e Comerciais China-Japão-ROK foi realizada em Seul recentemente. Seus ministros das Relações Exteriores também se encontraram em Tóquio em 22 de março pela primeira vez em quatro anos. Embora nenhum acordo abrangente tenha surgido, esse renascimento é profundo e tem implicações significativas para a estabilidade regional e global.

Dia da libertação

Michael Roberts [*]
resistir.info/l
A novas tarifas aduaneiras de Trump.

Não é o dia das mentiras (1 de abril). Mas mais valia que fosse, porque hoje o Presidente dos EUA, Donald Trump, anuncia outra barragem de tarifas sobre as importações para os EUA. Chama a isso “Dia da Libertação” e a a voz do grande capital e das finanças americanas, Wall Street Journal, classificou-a como “a guerra comercial mais estúpida da história”.

Nesta ronda, Trump está a aumentar as tarifas sobre as importações de países que têm tarifas mais elevadas sobre as exportações dos EUA, ou seja, as chamadas “tarifas recíprocas”. O objetivo é combater o que considera serem impostos, subsídios e regulamentos injustos aplicados por outros países às exportações dos EUA. Paralelamente, a Casa Branca está a estudar uma série de taxas sobre determinados sectores e as taxas de 25% sobre todas as importações do Canadá e do México, anteriormente adiadas, estão agora a ser reaplicadas.

Por que Trump adotou o tarifaço e outras medidas protecionistas? (a estratégia oculta pelo “caos”)

Donald Trump impôs tarifas de 25% sobre importações de automóveis pelos Estados Unidos (Foto: Evelyn Hockstein/Reuters)

Com Trump, tudo o que era aparentemente sólido desmanchou-se no ar, em um ciclone político e geopolítico

Marcelo Zero

Por Marcelo Zero - Há uma onda de perplexidade no mundo.

O governo Trump, em pouco mais de 3 meses de funcionamento, mergulhou o planeta em um caos de “ordens executivas” que atira para todos os lados, sem uma estratégia aparente, discernível e consistente, deixando observadores atônitos e um tanto confusos.

É difícil distinguir, à primeira vista, nessa névoa de medidas drásticas e autoritárias, objetivos racionais e factíveis de longo prazo para os interesses concretos dos EUA e, particularmente, de suas empresas. Para onde vai o capitalismo dos EUA, perguntam-se todos?

Bolsonaro, preso por golpe contra Lula

Fontes: Rebelión [Imagem: Jair Bolsonaro, ex-presidente brasileiro, em comício em fevereiro de 2024. Créditos: Victor Moriyama, para o The New York Times

Emir Sader
rebelion.org/

Como esperado, o Supremo Tribunal Federal decidiu por unanimidade condenar Bolsonaro e outras sete pessoas — incluindo vários militares — à prisão por tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Lula.

Esse grupo é considerado o núcleo da "organização criminosa", cujas decisões e ações foram fundamentais para o impacto da tentativa de golpe.

As Grandes Mentiras da Guerra da Ucrânia

Fontes: CTXT [Imagem: Reunião entre o Conselho da OTAN e a Rússia em Bruxelas no final de janeiro de 2022, um mês antes do início da guerra. / OTAN]

A Europa é a grande perdedora no conflito, mas agora parece determinada a se prejudicar ainda mais, aprofundando a marcha da loucura.

Em The March of Folly: Unreason from Troy to Vietnam, a historiadora Barbara Tuchman aborda a questão intrigante de por que os países às vezes adotam políticas radicalmente opostas aos seus interesses. Essa questão se torna relevante novamente agora que a Europa decidiu agravar ainda mais a loucura em torno da Ucrânia. Continuar neste caminho terá consequências sérias para a Europa, mas abandoná-lo representa um desafio político colossal que exige uma explicação de como a União Europeia foi prejudicada pela sua política em relação à Ucrânia; como é evidente que se ela dobrar essa aposta, ela será ainda mais prejudicada; como essa marcha da loucura foi vendida politicamente; e, finalmente, por que o poder político persiste nessa ideia.

Por que o Hamas resiste a todas as exigências estrangeiras de rendição

Fontes: The Cradle.


Traduzido do inglês por Marwan Perez para Rebelión

À medida que as demandas de rendição apoiadas pelos EUA aumentam e as negociações de cessar-fogo entram em colapso sob o peso da sabotagem e traição regionais, o Hamas permanece firme, escolhendo a resistência em vez do exílio, mesmo enquanto Gaza queima e os estados árabes se alinham para selar seu destino.