Kamala Harris e Donald Trump (Foto: Reuters)
“A eleição americana reforça o retrato do homem atormentado e fragilizado que pede socorro”, escreve o colunista Moisés Mendes
Moisés Mendes
Não há surpresa nenhuma na constatação de que o perfil dominante do ativista de extrema direita é o do homem branco de classe média e de meia idade. No Brasil, na Hungria, nos Estados Unidos.
Esse é também o perfil da maior faixa do eleitorado de direita. O macho branco é o militante e o eleitor típicos do reacionarismo e do extremismo. Mas essa eleição americana acrescenta informações ao que já se sabia.