Terrorista do Estado Islâmico em Mossul
Refugiado em Moscou, o
ex-funcionário da National Security Agency (NSA) dos Estados Unidos, Edward
Snowden, revelou que os serviços de espionagem dos EUA, Reino Unido e Israel
colaboraram entre si, por meio do Mossad (o serviço de espionagem de Israel),
para a criação do grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EI),
também conhecido por sua sigla em inglês Isis.
Foi o Mossad quem formou uma
organização terrorista que pretendia unificar todos os grupos terroristas em
uma organização, usando a estratégia denominada “ninho de vespa”.
Para que criar estar organização
terrorista?
De acordo com documentos
publicados por Edward Snowden, o propósito desta organização é proteger o
Estado sionista, através da implementação dessa estratégia (ninho da vespa) por
meio da criação de lemas religiosos e islâmicos, de tal modo que "a única
solução para a proteção do Estado judeu é criar um inimigo perto das suas
fronteiras", assinalou Snowden.
Nesse sentido, os documentos
vazados por Snowden revelam que o Mossad procurou o treino militar, cursos de
oratória e teologia, ao líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi.
O Estado Islâmico, provocou um
violento levante no Iraque. Embora não se tenham dados exatos do total de
dinheiro recebido pelo EI, acredita-se que ele controle hoje US$ 2 bilhões e
está composto por 10 mil terroristas, o que permite ao grupo combater com êxito
os exércitos iraquiano e sírio e, assim, controlar uma região que se estende
desde a cidade de Alepo na Síria, até as cidades de Faluja, Mossul e Tal Afar,
no Iraque.
Cabe assinalar que o grupo
terrorista uniu-se oficialmente há cerca de 10 anos à rede Al-Qaida, fundada
por Osama Bin Laden, quem por sua vez foi financiado pela CIA estadunidense. Há
farta documentação a respeito sobre o financiamento dessa rede durante o
conflito que infligiram contra as tropas da União Soviética na época da
ocupação do Afeganistão, embora diversos peritos e jornalistas assinalam que a
relação poderia ser mais longeva.
Nesse sentido, a proximidade
entre estes dois grupos terroristas favoreceu a expansão do Estado Islâmico e a
morte de muitos cidadãos iraquianos. Ainda, segundo os peritos, o EI é mais
poderoso que a Al-Qaida, a organização da qual anunciou a sua separação este
ano.
O EI controla grande parte do
território de Iraque, assim como parte da Síria. Porém, outros grupos rebeldes
controlados pelo Ocidente rejeitaram e até combatem a presença do EI na região.
É o caso do Exército Livre Sírio, a Frente Islâmica e a Frente Al-Nusra (da
Al-Qaida).
Israel mantém em sua fronteira
com o Líbano hospitais de campanha, nos quais são tratados
"refugiados" feridos no conflito na Síria. No início deste ano,
hackers invadiram computadores e telefones de funcionários de segurança do
regime de Telavive e obtiveram informações que demonstram como os israelenses
equiparam os grupos terroristas na Síria com armamento sofisticado, além de
fornecer apoio logístico.
Mnedi Safdi é uma das autoridades
israelenses que foi monitorada por hackers. Ele é membro do parlamento
israelense e atua como um mediador entre o regime de Israel e os grupos armados
na Síria.
As mensagens e gravações de áudio
obtidas mostram como Safdi tentava recrutar espiões libaneses e sírios, para
que cooperem com o regime israelense no envio de cargas de armamento para o EI.
Os documentos também revelaram
que o regime israelense, com apoio financeiro da Arábia Saudita e Catar,
oferece armas e equipamentos militares aos terroristas na Síria. Desde 2011, quando
teve início a crise na Síria, o regime de Telavive oferece serviços médicos
para os terroristas que são feridos no campo de batalha contra o exército
sírio.
Do Portal Vermelho, a partir de
informações do Diário Liberdade e Oriente Mídia
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