DOM ORVANDIL // http://www.brasil247.com/
Querida professora Virgínia Celeste
Os ruídos em torno do caso sexual do ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso são sintomáticos. As denúncias que sua ex amante fez, a
jornalista Mirian Dutra Schmidt, são gravíssimas e de interesse público.
Alerto que aqui não nos interessa o moralismo como critério
de análise das relações íntimas de FHC. Deve-se respeitar quem se conduz por
outros valores em sua vida privada.
Também não encaramos Miriam Dutra Schmidt como uma
coitadinha ou uma "diaba" pelo fato de desenvolver um caso com um
homem (homem?) casado e público.
Não, Miriam Dutra se comportou de modo covarde, oportunista
e omisso com o que há de mais sério no que tange ao ex presidente.
Como sabes, a jornalista, paga com dinheiro transitado
internacionalmente de modo muito suspeito, envolvendo a empresa Globo, o BNDES,
personalidades públicas brasileiras e muita corrupção, calou-se enquanto
recebia polpudos e falsos salários para se manter em silêncio a fim de não
atrapalhar os negócios através da jogatina que representou o governo desastrado
de FHC.
Miriam Dutra vem a público agora para abrir o armário fétido
de FHC e jogar na cara da sociedade brasileira os cadáveres podres do
presidente mais desleal ao povo brasileiro e mais desonesto com os bens desta
Pátria, que o Brasil já conheceu.
Um dos cadáveres passa pela intimidade da mulher Mirian. Ao
articular com a Globo, com pessoas como o falecido presidente da Câmara dos
Deputados, Luiz Eduardo Magalhães e de seu pai, o famoso senador Toninho
Malvadeza, com o Banco Nacional do Desenvolvimento Social, com financiamento
para enriquecer uma das famílias mais ricas do Brasil e do mundo, a Marinho,
para manter a jornalista amante calada e exilada na Espanha, FHC foi cruel,
machista, desumano, sem caráter e imoral.
Agora Mirian Dutra joga na cara da sociedade brasileira esse
cadáver insepulto e altamente revelador do mau caráter de quem iludiu o povo
brasileiro através de eleições corruptas e sujas.
Outro cadáver mal cheiroso, nada novidade para quem conhece
a moralidade da classe dominante que Fernando Henrique Cardoso representa, é o
de o machista afirmar à amante que ela poderia engravidar de qualquer homem
menos dele, para não atrapalhar seu plano de eleger-se e reeleger-se presidente
da República.
Quando o então senador FHC viu Mirian pela primeira vez num
jantar no famoso restaurante Piantella de Brasília, onde lideranças do
Congresso Nacional e personalidades de todo o País se encontravam para
articulações, impressionou-se com ela.
A partir daquele encontro FCH emitiu inúmeros recados à
jornalista falando de sua paixão por ela. Mesmo casado desenvolveu um affair
com ela. Porém, sob o impulso da ambição pelo poder, o chamado Farol de
Alexandria, o príncipe da Sorbonne, não teve a menor consideração pela mulher
que engravidou de um filho fora do casamento, constrangendo-a a dizer que o
filho não era dele, mas de um biólogo.
Ao revelar a fisionomia cruel, medieval e machista do
ex-chefe da Nação, Mirian nos joga na cara o cadáver da mentira dele, que em
nome do poder massacra e humilha, mesmo que isso signifique o sufocamento da
mãe de um filho dele.
E assim FHC fez com todo o País. Seu governo era a
demonstração de sua alma. Como fez com Mirian, mentiu que aquilo era fruto da
democracia e de eleições, quando, na verdade, foi produto das alianças espúrias
com bandidos, criminosos e golpistas provindos das entranhas da ditadura.
O programa de governo de FHC, em torno do qual gravitaram
falsos democratas e sublegendas de direita, a mídia mau caráter da casa grande,
do imperialismo, que no Brasil interveio o tempo inteiro de seu desgoverno
antinacional, consistiu essencialmente em privatizar para assaltar os cofres
públicos com o objetivo de enriquecer apaniguados com propinas, como se fossem
corretores picaretas das vendas do patrimônio público. O desgoverno do machista
FHC funcionou como verdadeira fábrica de miséria e de pobreza, servindo aos
propósitos mesquinhos e desumanos da burguesia servil e colonizada.
Mas Mirian não joga em nossa cara apenas cadáveres
insepultos. A ex amante nos apresenta fantasmas desprezíveis, aí vivos e
ativos, grudados no poder, sempre disponíveis a nos explorar e a golpear.
Um é o da sua irmã Margrit Dutra Schmidt, que recebe salário
com nosso dinheiro público. A madame é "funcionária" do gabinete do
autoritário e arrogante senador José Serra, sem trabalhar. Ela não aparece para
trabalhar embora bata ponto todos os dias.
Serra, mentiroso, mau caráter e cara de pau, saiu em sua
defesa dizendo que Margrit trabalha em casa num projeto sigiloso. Ora, isso
além de mentiroso é proibido pelo regimento do Senado.
Mirian não tergiversou em indicar sua irmã como chantagista
pervertida que se aproveitou da gravidez da irmã para pressionar FHC e seus
aliados corruptos, ganhando muito dinheiro e enriquecer com vasto patrimônio.
O interessante que Margrit é uma das que gritou nas ruas
contra Lula, Dilma e pela volta da ditadura militar.
Margrit é uma testemunha que sinaliza que os que gritam
contra a corrupção não tem o menor interesse nessa pauta. O que mais lhes
importa é o golpe contra a democracia para reforçar os armários onde se
escondem como cadáveres ambulantes, sem vida a favor da justiça social, sem
amor pelo coletivo e pelo povo.
A mídia com suas mentiras e manipulações, graças a omissão
dos governos Lula e Dilma, que não promoveram a regularização constitucional do
controle dos meios de comunicação, é outro traste velho e moribundo indicado
por Mirian Dutra Schmidt.
Além das negociatas com canais de TV por FHC, para pagar
seus protegidos pelos favores corruptos que lhe prestaram, o fato de o
"jornalista" e editor executivo da revista Veja – verdadeiro
catecismo dos analfabetos políticos e coxinhas – fabricou uma armação a mando
do presidente amante para mentir que o filho de Mirian não era de FHC, mas de
um misterioso biólogo.
Essa, aliás, é prática típica do que a mídia sempre fez
visando manipular a opinião pública, buscando privilégios e dinheiro farto do
poder público.
Enfim, a jornalista Mirian Dutra Schmidt, apesar de seu
senso oportunista, covarde e omisso ao não denunciar no tempo certo esse homem
com seu mau caráter, com seu compromisso com a classe dominante no afã enviesado
contra o povo, ainda contribui com o Brasil para demonstrar a sujeira que corre
por debaixo dos porões dessa oligarquia que destrói a verdade, a justiça social
e a democracia.
Mirian aperta o saco lotado de baixaria de onde jorram
chantagens, traições, ameaças, humilhações, mesquinharia, crimes e acertos
entre os poderosos para mentir, manipular, fragilizar direitos e desmoralizar o
povo brasileiro.
A direita brasileira certamente se contorce de vergonha
desde as revelações de Mirian. Não porque esse segmento conservador ache errado
o que FHC fez, mas porque o caso veio a público. Isso pode lançar suspeitas
sobre todas as armações desses maus feitores, inclusive com seus candidatos nas
eleições deste ano.
Certamente o público saberá de muito mais coisas. Muito
mais. Quem viver verá!
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