segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Michel Temer é a cara da elite brasileira: mesquinho, covarde e insensível

                  DOM ORVANDIL // http://www.brasil247.com/
Amiga Cristina M. Saragoça, Lisboa, Portugal

Envolvida em assessoria internacional a amiga conhece os fatos políticos aqui no Brasil e sabe que sofremos um golpe de Estado covarde, medíocre e mesquinho dado pela elite rentista e ratazana do imperialismo.

A figura que empossou como presidente é tão insignificante quanto o era na vice-presidência, de onde saiu à base da usurpação e da traição para desgovernar nosso País em direção ao caos e ao abismo do desrespeito entre nós e no mundo.

A amiga também conhece o grande desastre aéreo que vitimou jogadores brasileiros, equipe treinadora e diretora do time Chapecoense da cidade de Chapecó no estado de Santa Catarina bem como jornalistas e tripulação do avião caído na Colômbia.

A comoção e a tristeza tomaram conta do Brasil inteiro, imagine dos familiares dos mortos!

Pois nesse contexto o ainda presidente do Brasil, Michel Temer, mostrou de começo ao fim das cerimônias de recepção e sepultamento dos mortos o quanto estamos sem liderança humana, sensível e respeitosa com o povo.

O governo golpista é a representação mais legítima da elite dominante brasileira. É mesquinho, covarde, egoísta e insensível.

Em face desse fato tão brutamente impactante, acovardado pelas informações de sua burrice – chamada inteligência ou espionagem – tomou conhecimento das vaias poderosas que receberia com sua presença no velório tentou chantagear os familiares enlutados a irem ao aeroporto recrber os cumprimentos do covarde que a elite encastelou no Palácio do Planalto como chefe desta enganada Nação brasileira.

Temer foi criticado enfaticamente por Osmar Machado, pai do falecido zagueiro Felipe Machado, pela orientação arrogante e elitista de pedir aos familiares dos mortos que se dirigissem ao aeroporto para abraçá-lo ao invés de, numa atitude de estadista, que ele nem de longe tem, tomar a iniciativa digna de ir ao estádio e local do velório para se solidarizar com os familiares na sua mais profunda dor.

É bom que se ressalte à amiga que esse falso presidente tem como marca os recuos. É impressionante o quanto a palavra recuo bem define esse golpista e traidor.

Depois de soltar a infeliz decisão de quem se pensa deus, de esperar abraços e beijos dos que precisam de solidariedade, fortemente criticado, refez a decisão para ir à Arena Condá, em Chapecó.

Lá mais uma vez a covardia do golpista foi a maior expressão da entrada e da saída dos homens de terno preto, que mais se parecem corvos do que personalidades sérias e com autoridade. Temer, o presidente dos golpistas, o presidente do fracasso político e econômico, o presidente do caos nacional e do ódio entrou na Arena durante o canto do hino da Chap, enquanto as arquibancadas se mantinham ocupadas emocionalmente sem condições de usar suas bocas para vaiar o traidor. Ali, como uma múmia, numa postura própria dos fracos, permaneceu sem se manifestar e dizer alguma palavra de conforto aos enlutados.

Reconhecível sua atitude, afinal ele não tem nada mesmo a dizer ao povo no seu sofrimento.

Da mesma forma como o golpista e seu estafe de homens de caras duras e de ternos pretos o usurpador saiu enquanto as pessoas gritavam em homenagem ao time e aos mortos.

Eu não estranhei nada do que o temeroso fez em todos os passos que deu em meio a esse episódio de morte e de luto.

Temer se distingue, desde que iniciou o golpe, como um ser humano especialmente medíocre e insensível. Tal desumanidade se destaca por sua linguagem empolada e conservadora, por suas medidas desgovernamentais, pelos pacotes de maldades de colocar torniquetes nos direitos sociais, na formação de um governo corrupto composto de ministros mais próximos do PCC, a famosa organização criminosa dos presídios de São Paulo, do que da sociedade brasileira composta de produção, trabalho e conquistas históricas. Mais ligado à elite mais desumana do mundo, que é a minoria endinheirada empresarial e financeira do Brasil, por sua vez prestativa aos interesses capitalistas internacionais do que com o desenvolvimento sustentável nacional.

Portanto, as emoções de torcidas que amam os seus jogadores, que se apaixonam por seus times, os sofrimentos do povo ante as agruras da morte e das injustiças jamais tocam no coração de Temer e nessa minoria que despreza e ferra seus próprios trabalhadores.

Choro emocionado desde as primeiras notícias e imagens do acidente mortal. Mas Temer, não. Assim como não se emociona com a destruição da saúde, da educação, do parque produtivo nacional, cujo fracasso desemprega milhões.

O governo pífio de Temer é pura covardia diante do luto como o é diante dos manifestantes jovens sobre quem ele manda a polícia avançar para atirar, desorganizar, intimidar e prender.

Os únicos avanços de Temer são os de sua polícia igualmente covarde, armada e paga pelo povo brasileiro, que joga sprays de pimenta e dá tiros de borracha e letais contra populações desarmadas e pacíficas em suas revoltas contra as maldades do inferno.

Assistimos duas tragédias, uma encarada com coragem pela torcida do Chapecoense e pelos seus dirigentes, que tomam a morte não para se sentirem mortos mas como desafio para vencer a tragédia, e a outra a um governo que faz mal ao Brasil, que teme o povo, que foge da sociedade, que é covarde porque se sabe golpista e traidor.

Resta-nos homenagearmos os heróis que tombaram e, no tombo, mostraram o quanto o nosso povo é generoso e corajoso.

E resta-nos reforçarmos nosso time político nacional para jogarmos a partida da participação honrosa que expulsará do poder esse charlatão sujo, pusilânime e insensível, com a verdadeira face da elite brasileira, incluindo a mídia colonizada.

As homenagens no velório mostraram, outrossim, o quanto nosso povo é amoroso e solidário em suas palavras, arte e fé diante das tragédias e das injustiças, ao contrário do vexame da elite dominante e seu governo usurpador.

Nosso povo carrega as sementes da nova sociedade que derrubará do poder gente como Michel Temer e os outros de sua laia.

Dom Orvandil

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