sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

O ataque da Globo ao desembargador que tentou libertar o almirante Othon


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O desembargador Ivan Athié, do Tribunal Federal da 2ª Região (Rio e ES), defendeu a liberdade do almirante Othon Luiz Pinheiro, ex-presidente da Eletronuclear e o maior físico nuclear da história do Brasil.

Athié tentou usar o bom senso. O almirante, como qualquer grande cientista, vendia consultorias sobre o tema no qual era especialista.

Para a Lava Jato, porém, o conhecimento do Almirante não vale nada. Então qualquer dinheiro que tenha recebido de empresas, era propina.

A justiça no Brasil obedece única e exclusivamente às orientações da Globo.

O nomeado ministro do STF, Alexandre de Moraes, recebeu R$ 4 milhões de uma empresa acusada de corrupção, a JHSF, pela Polícia Federal. Moraes não apresentou nenhum documento comprovando o serviço prestado, e mesmo assim, Judiciário e mídia não o acusaram de nada.

O almirante Othon não contou com tanta boa vontade. E qualquer juiz que apele para o bom senso, e tente libertar um senhor com mais de 80, com um histórico de vida exemplar, das masmorras da sub-Lava Jato fluminense, é atacado pela máquina de destruir reputação da grande mídia.

A nota de Lauro Jardim descontextualiza a fala do desembargador Athié, e o pinta como um homem tosco, que tenta “legalizar” a corrupção.

Observe que a matéria inicia com um adjetivo: o “polêmico desembargador”.

Ou seja, ele não é um desembargador qualquer. Ele é um “polêmico desembargador”.

O consórcio Lava Jato & mídia faz isso o tempo inteiro. Um ministro do STJ, Marcelo Navarro Dantas, que tentava pôr freios aos arbítrios da Lava Jato, foi massacrado pela grande mídia e depois se tornou alvo de vazamentos maldosos e ilegais da própria operação, que não suporta nenhum tipo de crítica.

Athié está completamente certo. O regime de exceção quer criminalizar a vida, mas somente aquela vida que ousa existir fora da área protegida da Globo.

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Desembargador do TRF-2 propõe que se relativize propina da Lava-Jato

POR GUILHERME AMADO24/02/2017 08:25

O polêmico desembargador Ivan Athié (foto), do Tribunal Regional Federal da 2a. Região (Rio de Janeiro e Espírito Santo), chocou os presentes na quarta-feira à sessão em que era julgado o pedido de revogação da prisão do almirante Othon Luiz Pinheiro, ex-presidente da Eletronuclear.

Pouco antes de votar pela revogação da prisão (ficou isolado, num placar de 2 a 1), disse Athié:

— Nós temos que começar a rever essas investigações. Agora, tudo é propina. Será que não é hora de admitirmos que parte desse dinheiro foi apenas uma gratificação, uma gorjeta? A palavra propina vem do espanhol. Significa gorjeta. Será que não passou de uma gratificação dada um servidor que nos serviu bem, como se paga a um garçom que nos atendeu bem? Essas investigações estão criminalizando a vida.

Miguel do Rosário

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