Os penduricalhos usados para inflar o ordenado do Judiciário parecem não ter limites; no Rio, os magistrados têm direito a receber uma série de auxílios, além dos salários, para despesas com transporte, moradia, refeição e educação dos filhos até completarem 24 anos; são oito os penduricalhos, que somados podem elevar os contracheques para R$ 38,6 mil por mês; juízes e desembargadores têm direito a verba mensal de R$ 1.136,53 para pagar mensalidade ou material escolar
Rio 247 - Magistrados do Estado do Rio têm direito a receber uma série de auxílios, além dos salários, para despesas com transporte, moradia, refeição e educação dos filhos até completarem 24 anos. São oito os penduricalhos, que somados podem elevar os contracheques para R$ 38,6 mil por mês. Juízes e desembargadores têm direito a verba mensal de R$ 1.136,53 para pagar mensalidade escolar. Quem tem três filhos, teto máximo, embolsa R$ 3,4 mil. Se a mensalidade for menor do que o valor do auxílio, a diferença cobre matrícula, material e uniforme.
O TJ-RJ também concede o benefício “caso o filho do magistrado frequente instituição pública de ensino”. Nesses casos, uma cota da verba é paga no início do ano, para “ressarcir as despesas de material e uniforme”.
Desde 2012, uma ação no Supremo contesta benefícios concedidos aos juízes do Rio pelo então governador Sérgio Cabral. O caso deve voltar a ser analisado. O ministro Luiz Fux, que passou os últimos cinco anos com a ação, devolveu para julgamento.
As informações são da Coluna do Estadão.
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