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Jornal GGN - Um ano e meio após a sua morte, a ex-primeira-dama Marisa Letícia segue sendo acusada no processo do triplex. Nesta semana, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Felix Fischer, rejeitou um pedido de absolvição de dona Marisa.
Apesar de ter tido a sua pena extinta pelo juiz Sergio Moro, devido a sua morte, dona Marisa chegou a ser acusada juntamente com o ex-presidente Lula, no processo que o condenou a mais de 12 anos de prisão e que ocasionou o seu encarceramento na sede da Polícia Federal de Curitiba.
Por isso, a defesa de dona Marisa pediu que o Superior Tribunal de Justiça declarasse a absolvição sumária da ex-primeira-dama. Mas assim como fez o próprio magistrado de Curitiba e a 8ª Turma do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), o ministro do STJ negou.
O recurso foi ingressado pelos advogados para manter a "dignidade, honra e memória" de Marisa Letícia, ignorando a presunção de inocência da esposa falecida de Lula. Para a defesa, mantida como ré no processo do triplex do Guarujá, tendo apenas a sua punição extinta, a ex-primeira-dama estaria sendo alvo de um "pré-julgamento de culpa pela opinião pública".
Por isso, solicitavam a absolvição sumária, que "se evidencia como um benefício prático, de natureza imaterial".
A decisão de Fischer foi tomada no dia 1º de agosto, sendo publicada apenas nesta segunda-feira (06). O argumento usado pelo ministro para negar o recurso foi que os advogados entraram com a decisão após a morte de Marisa, decidindo então desconhecer a ação, porque os advogados teriam perdido o poder de representantes de dona Marisa após o seu falecimento.
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