Patricia Campos Mello. Foto: Reprodução
A jornalista Patrícia Campos Mello da Folha de S. Paulo denunciou o esquema de impulsionamento de fake news no WhatsApp por parte de empresas na campanha de Jair Bolsonaro. O dinheiro pago na prática ilegal chega ao montante de 12 milhões de reais e envolveu até a companhia Havan de Luciano Hang. Por conta da reportagem, Patrícia passou a ser alvo de ataques nas redes sociais dos apoiadores do ex-capitão.
Depois da publicação da reportagem começaram os ataques subindo hashtag #FolhaPutinhaDoPT no Twitter. Uma montagem de ativistas do MBL usou um vídeo de Patrícia na internet tirando as falas dela de contexto para acusá-la de ser militante do Partido dos Trabalhadores. Por outro lado, alguns colegas de profissão prestaram solidariedade em respeito a profissional nas redes, incluindo Guga Chacra, da GloboNews. “A Patrícia é uma das grandes repórteres desta geração. Já fez reportagens em zonas de guerra no Afeganistão, Síria, Iraque e Gaza. Cobriu a epidemia do ebola in loco em Serra Leoa. Foi correspondente em Washington. E faz uma ótima cobertura da eleição brasileira na Folha”, disse o correspondente.
Mello. Retaliar jornalistas em função de sua atividade profissional traz prejuízos à sociedade como um todo, inclusive aos que praticam os ataques”.
Outros colegas de Patrícia Campos Mello também estão promovendo a hashtag #SomostodosPatriciaCamposMello pela liberdade de expressão da profissional da Folha na denúncia que envolve a campanha de Bolsonaro.
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