(Da equipe do blog) - A entrega da EMBRAER à BOEING por apenas 5 bilhões de dólares é o maior absurdo já cometido contra a soberania e os interesses brasileiros.
Principalmente quando se considera que, desde o fim do governo do PT e ainda antes, temos 380 bilhões de dólares em reservas internacionais em caixa e ainda somos, depois da China e do Japão, em 2019, o terceiro maior credor individual externo dos Estados Unidos. http://ticdata.treasury.gov/Publish/mfh.txt
Em uma operação feita contra a vontade de uma minoria de acionistas nacionalistas, "vendemos" o controle de nossa única fábrica de aviões e maior empresa de tecnologia por uma fração do que temos no bolso, em um negócio, do ponto de vista estratégico, absolutamente imbecil e totalmente desnecessário quando a tão propalada parceria da Bombardier com a Airbus foi feita em bases muito diferentes e equilibradas preservando até mesmo presença estatal canadense no negócio feito com os três países europeus que também detêm presença estatal na Airbus.
Tudo em nome de um austericídio estéril e idiotam como ocorreu, por exemplo, no caso da queima dos 300 bilhões de reais que o PT deixou nos cofres do BNDES com sua entrega "adiantada" ao tesouro, que poderia ter sido feita em 30 anos sem problemas como estava programado.
Com a aplicação desses recursos em infraestrutura contribuindo para a retomada de dezenas de obras e programas direta ou indiretamente paralisados pela justiça nos últimos anos.
Tudo para continuar a alimentar o mito de que o PT quebrou o Brasil, quando a economia brasileira avançou da decima-quarta economia do mundo em 2002 para a sexta maior do mundo em 2011 e a nona maior ainda hoje e desde 2005, no governo Lula, não devemos mais um tostão ao FMI.
Os funcionários do BNDES estão devendo à sociedade brasileira uma campanha, ou ao menos um documentário, que desminta as grandes mentiras lançadas contra o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social nos últimos anos, entre elas a entrega de recursos brasileiros a governos estrangeiros sem a contrapartida de exportação de serviços e equipamentos e a existência de dívidas bilionárias nesse sentido.
É preciso desmentir a também a existência de balanços com prejuízo para o banco de 2002 para cá, a calúnia relativa a supostas caixa-pretas do BNDES que nunca existiram, o papel do banco no crescimento econômico em anos como 2011 quando a economia avançou 7,5% e a função de instituições semelhantes nas maiores economias do mundo, como a China, o Japão, os EUA e a Alemanha, Coréia do Sul, etc, que não abrem mão de possuir poderosos bancos públicos de fomento.
A intenção de avançar no esmilinguamento do BNDES ocorrido nos últimos três anos é clara.
Deixar as grandes empresas nacionais dependentes apenas de bancos privados, cujo único objetivo é o lucro, entre eles bancos estrangeiros que não tem nenhum compromisso, a médio e longo prazos, com o desenvolvimento brasileiro.
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