segunda-feira, 17 de junho de 2019

Rede suja do bolsonarismo empurra “fake news” contra Grenwald

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O desespero está fazendo a máquina da extrema direita partir para atividades perigosas.

Perfis falsos, reproduzidos às dezenas de milhares – passaram a caluniar na internet o jornalista Glenn Greenwalg com insinuações de que ele estaria recebendo dinheiro russo e que haveria um acordo espúrio para seu marido assumir a vaga de Jean Wyllys no Congresso.

As transações seria, claro, em bitcoins e rublos, “irrastreáveis”.

Como é evidente que não apresentam coisa alguma.

Mas usam, nas ameaças, algo terrível e que ninguém, sabendo que o alvo das reportagens reveladoras do The Intercept é Sérgio Moro, chefe da Polícia Federal.

Sugerem que a PF – o endereço Rodrigues Alves, 1, é o da sede policial no Rio – estaria se preparando para conduzir o jornalista a depor, do que duvido, menos pela isenção das autoridades e mais pelo escândalo mundial que isso representaria.

O que as autoridades brasileiras deveriam estar fazendo, neste momento, seria estar buscando os autores destas ameaças, inclusive homofóbicas – e, portanto, criminosas , de acordo com decisão do Supremo.

Deus queira que não esteja fazendo o contrário.

O que, apesar de inútil, seria uma crueldade com um profissional e com todo um país que saiu de uma ditadura há 30 anos e não pode voltar a ela em seis meses.

Não adiante esconder que isso está acontecendo nas redes sociais porque, embora amplificados pela máquina de fake news de operação centralizada, existem um segmento fascista operando em nosso país, sob o beneplácito oficial.

A luz é o pior veneno para esta gente.

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